Blog destinado a discutir comportamento, espiritualidade, religião, artes, moda, oportunidades, ciências, esportes, política, cidadania, poesia, enfim, a vida. Este Blog vai virar livro.
domingo, 31 de julho de 2011
Karallargá - Classe Média
Composição: Max Gonzaga
Sou classe média
Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal
Sou classe média
Compro roupa e gasolina no cartão
Odeio "coletivos"
E vou de carro que comprei a prestação
Só pago impostos
Estou sempre no limite do meu cheque especial
Eu viajo pouco, no máximo um pacote cvc tri-anual
Mais eu "to nem ai"
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não "to nem aqui"
Se morre gente ou tem enchente em itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Mas fico indignado com estado quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado que me estende a mão
O pára-brisa ensaboado
É camelo, biju com bala
E as peripécias do artista malabarista do farol
Mas se o assalto é em moema
O assassinato é no "jardins"
A filha do executivo é estuprada até o fim
Ai a mídia manifesta a sua opinião regressa
De implantar pena de morte, ou reduzir a idade penal
E eu que sou bem informado concordo e faço passeata
Enquanto aumenta a audiência e a tiragem do jornal
Porque eu não "to nem ai"
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não "to nem aqui"
Se morre gente ou tem enchente em itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Toda tragédia só me importa quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Quem disse que os protestos contra Ricardo Teixeira não dariam em nada?
Por Marco Antonio L.
Da CartaCapital
O #ForaRicardoTeixeira, da rede para as ruas
Redação Carta Capital 28 de julho de 2011 às 14:16h
O próxima sábado 30 será o primeiro dia em que o mundo voltará os olhos para o Brasil por conta da Copa do Mundo 2014. A Marina da Glória, no Rio de Janeiro, será palco do sorteio para as eliminatórias do Mundial, às 15 horas, com a presença dos chefões da Fifa e do governo brasileiro.
O mesmo sábado também será o dia em que Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol e do Comitê Organizador da Copa, ficará com as orelhas bem vermelhas. Às 10 da manhã, o Largo do Machado, também no Rio, será palco da concentração para a a “Marcha contra Ricardo Teixeira”, que tem início na região central carioca para chegar à Marina da Glória na hora do sorteio.
O protesto foi idealizado por uma organização intitulada Frente Nacional dos Torcedores (FNT), um grupo de pessoas de diversas aéreas que se reuniram para discutir a condição do futebol brasileiro a partir da internet. Segundo o presidente da Frente, o advogado João Hermínio Marques, a ideia partiu após a entrevista do presidente da CBF à revista Piauí. “O perfil dele (na publicação) mostra um sujeito inescrupuloso e arrogante. Se houvesse denúncias contra mim na imprensa, eu iria querer resolvê-las, mesmo que fossem falsas. Não iria dizer que estou ‘cagando’ para elas, como ele fez”, diz.
Como já é praxe, o protesto ganhou dimensão na internet. A FNT organizou uma ação no Twitter chamada por eles de Mega Twitaço, na qual a rede social foi bombardeada com tags como #ForaRicardoTeixeira, #caiforaricardoteixeira e outros. À meia-noite desta quinta-feira, foi lançado o site Fora Ricardo Teixeira .
O #ForaRicardoTeixeira já repercute no exterior. Parte dos jornalistas internacionais que cobrirão o sorteio para a Copa também vai acompanhar os protestos. O Movimento Change Fifa, que começou na Inglaterra e tem angariado adeptos pelo mundo com o objetivo de pressionar por mudanças na entidade que comanda o futebol no mundo, já apoiou o movimento.
Ricardo Teixeira é, no momento, um dos homens mais importantes do Brasil. Além de presidir a entidade que comanda o futebol brasileiro desde 1989, pegou a organização da Copa do Mundo para si ao colocar-se como presidente do Comitê Organizador Local (COL). Mais que isso, recheou a entidade que responde pelo Mundial com pessoas próximas: sua filha, Joana Havelange, é a diretora-executiva, seu assessor de imprensa Rodrigo Paiva atua como diretor de comunicação, seu advogado Francisco Müssnich responde pela direção jurídica e Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central e administrador dos bens pessoais de Teixeira, é o diretor financeiro.
São Paulo é a próxima cidade a ter protestos contra Ricardo Teixeira. A marcha paulistana está prevista para 13 de agosto no vão do Masp, na Avenida Paulista.
Da CartaCapital
O #ForaRicardoTeixeira, da rede para as ruas
Redação Carta Capital 28 de julho de 2011 às 14:16h
O próxima sábado 30 será o primeiro dia em que o mundo voltará os olhos para o Brasil por conta da Copa do Mundo 2014. A Marina da Glória, no Rio de Janeiro, será palco do sorteio para as eliminatórias do Mundial, às 15 horas, com a presença dos chefões da Fifa e do governo brasileiro.
O mesmo sábado também será o dia em que Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol e do Comitê Organizador da Copa, ficará com as orelhas bem vermelhas. Às 10 da manhã, o Largo do Machado, também no Rio, será palco da concentração para a a “Marcha contra Ricardo Teixeira”, que tem início na região central carioca para chegar à Marina da Glória na hora do sorteio.
O protesto foi idealizado por uma organização intitulada Frente Nacional dos Torcedores (FNT), um grupo de pessoas de diversas aéreas que se reuniram para discutir a condição do futebol brasileiro a partir da internet. Segundo o presidente da Frente, o advogado João Hermínio Marques, a ideia partiu após a entrevista do presidente da CBF à revista Piauí. “O perfil dele (na publicação) mostra um sujeito inescrupuloso e arrogante. Se houvesse denúncias contra mim na imprensa, eu iria querer resolvê-las, mesmo que fossem falsas. Não iria dizer que estou ‘cagando’ para elas, como ele fez”, diz.
Como já é praxe, o protesto ganhou dimensão na internet. A FNT organizou uma ação no Twitter chamada por eles de Mega Twitaço, na qual a rede social foi bombardeada com tags como #ForaRicardoTeixeira, #caiforaricardoteixeira e outros. À meia-noite desta quinta-feira, foi lançado o site Fora Ricardo Teixeira .
O #ForaRicardoTeixeira já repercute no exterior. Parte dos jornalistas internacionais que cobrirão o sorteio para a Copa também vai acompanhar os protestos. O Movimento Change Fifa, que começou na Inglaterra e tem angariado adeptos pelo mundo com o objetivo de pressionar por mudanças na entidade que comanda o futebol no mundo, já apoiou o movimento.
Ricardo Teixeira é, no momento, um dos homens mais importantes do Brasil. Além de presidir a entidade que comanda o futebol brasileiro desde 1989, pegou a organização da Copa do Mundo para si ao colocar-se como presidente do Comitê Organizador Local (COL). Mais que isso, recheou a entidade que responde pelo Mundial com pessoas próximas: sua filha, Joana Havelange, é a diretora-executiva, seu assessor de imprensa Rodrigo Paiva atua como diretor de comunicação, seu advogado Francisco Müssnich responde pela direção jurídica e Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central e administrador dos bens pessoais de Teixeira, é o diretor financeiro.
São Paulo é a próxima cidade a ter protestos contra Ricardo Teixeira. A marcha paulistana está prevista para 13 de agosto no vão do Masp, na Avenida Paulista.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
É PRECISO ESTAR SEMPRE EMBRIAGADO
"É preciso estar sempre embriagado. Eis aí tudo: é a única questão. Para não sentirdes o horrível fardo do Tempo que rompe os vossos ombros e vos inclina para o chão, é preciso embriagar-vos sem trégua.
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira. Mas embriagai-vos.
E se, alguma vez, nos degraus de um palácio, sobre a grama verde de um precipício, na solidão morna do vosso quarto, vós acordardes, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que foge, a tudo que geme, a tudo que anda, a tudo que canta, a tudo que fala, perguntai que horas são; e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio, responder-vos-ão: 'É hora de embriagar-vos! Para não serdes os escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos: embriagai-vos sem cessar! De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira."
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira. Mas embriagai-vos.
E se, alguma vez, nos degraus de um palácio, sobre a grama verde de um precipício, na solidão morna do vosso quarto, vós acordardes, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que foge, a tudo que geme, a tudo que anda, a tudo que canta, a tudo que fala, perguntai que horas são; e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio, responder-vos-ão: 'É hora de embriagar-vos! Para não serdes os escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos: embriagai-vos sem cessar! De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira."
Charles Baudelaire
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Quem Dita as Regras é o "Sr. Mercado"
Mercado |
Hoje conversando com um amigo sobre a ética medica, me veio o desejo de escrever um post sobre a era mercadológica em que vivemos. Tudo se tornou vendável e automaticamente comprável; religiosos mercadejam a Fé, médicos vendem "saúde", e muitas pessoas tentam vender a imagem, ou uma imagem. Digamos que você seja um médico, e atenda planos de saúde e particular; qual seria o interesse desse médico em que o seu (cliente) paciente perceba que não tem doença nenhuma e portanto não precisa mais visitar sua clínica? Certamente esse médico tem algum financiamento, curso dele ou dos filhos, aluguel para pagar. Entendeu o rumo que nosso conversa tomou? Agora vamos ao Mecânico, onde você levou seu carro por conta de algum "barulhinho" que o incomodava. Bem, o Mecânico avaliou seu carro e deu o veredicto, 1.000,00 para troca de algumas pecas e 500,00 pela mão de obra. Você como não entende nada de mecânica de carro, pagou, mas saiu com cara de quem foi lesado. Pode ter certeza que em breve terá outro problema no seu veiculo, como achou o Mecânico do mês passado meio suspeito, buscará por outro que também agirá de uma maneira "a brasileira". Esses dois exemplos São característicos de outras tantas categorias de profissionais, pedreiros, borracheiros, eletricistas, help desck, bancários e por aí vai. As pessoas estão sendo direcionadas pelo mercado, e quando ele dita as regras, vale tudo para conseguir alcançar aquilo que ele diz ser melhor. Seja qual for sua profissão ou nível social, sempre haverá uma enorme pressão em seus ombros: compre este carro, adquira aquele aparelho de Tv, use aquela marca de roupa ou de perfume, agora e hora de mudar de casa, de bairro, de amigos. E quando você percebe a vida passou, a maioria das coisas que fizeram você desejar e sonhar não foram conquistadas, e o que se conseguiu foi no balanço final, concluir que sua vida foi um acumulo de cansaço, decepções e falta de tempo. Precisamos parar um pouco, deixar de correr atrás do vento. Como diria o Eclesiastes ou Pregador "Vaidade de vaidades, tudo e vaidade".
Obras do Fielzão podem parar em dez dias
O vereadorAurélio Miguel entra hoje na Justiça para tentar parar as obras do Fielzão. Na semana passada, ele já encaminhou representações ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público Federal.
Hoje, o conselheiro são-paulino protocola ação popular na Vara da Fazenda Pública contra o prefeito Gilberto Kassab. Ele entende que a concessão de R$ 420 milhões em incentivos fiscais constitui prevaricação, improbidade administrativa e fere o princípio da impessoalidade. “Os incentivos não podem ser conferidos a uma empresa privada, como o Corinthians”, alega seu advogado, Salim Curiati.
Aurélio ainda contesta a cessão do terreno de Itaquera ao Corinthians, citando que o clube não cumpriu uma série de exigências quando ganhou o espaço, em 1988. “Se o caso for parar na mão de um juiz legalista, a gente tem convicção de que as obras param em dez dias”, prevê Curiati.
Sem terreno
Aurélio Miguel não irá se contentar apenas com a paralisação das obras. O vereador ainda defende a devolução do terreno em Itaquera à Prefeitura, com base na CPI da Câmara instaurada em 2001, que rendeu uma ação civil pública contra o Corinthians.
FONTE: DIÁRIO DE SÃO PAULO
terça-feira, 26 de julho de 2011
Nunca houve dinheiro publico no Morumbi.
Estádio Cícero Pompeu De Toledo - Morumbi |
São Paulo, 25 de julho de 2011
Ao
Jornal O Estado de São Paulo
Prezados Senhores,
A reportagem "Morumbi recebeu dinheiro público", publicada no caderno de esportes do Jornal O Estado de São Paulo do último dia 24 de julho de 2011 contem uma série de equívocos, imprecisões e graves omissões que obrigam o São Paulo Futebol Clube a vir prestar os seguintes esclarecimentos.
O primeiro grave equívoco da reportagem reside na omissão de fato, de conhecimento público, no sentido de que, no ano de 1956, a Prefeitura do Município de São Paulo, através de um mesmo programa, concedeu crédito financeiro no mesmo valor em favor do Sport Club Corinthians Paulista (Lei nº 5.066 de 22 de outubro de 1956, veja link), do São Paulo Futebol Clube (Lei nº 5.073 de 31 de outubro de 1956 veja link) e da Sociedade Esportiva Palmeiras (Lei 5.080 de 13 de novembro de 1956 veja link).
A reportagem somente cita o "investimento" em favor do São Paulo Futebol Clube, ignorando que o "auxílio" foi instituído em favor de outros clubes, conforme os textos de lei de teor praticamente idênticos e promulgados no mesmo período do ano de 1956.
A omissão ora apontada impede que o leitor alcance a lógica conclusão de que, naquele momento, a Prefeitura pretendeu beneficiar uma pluralidade de clubes esportivos da Cidade de São Paulo e, de nenhuma forma, lançou mão de benefícios originados dos cofres públicos de forma direcionada e em favor de uma única entidade.
Interessante constatar que o Jornal Lance, na sua edição de 1º de julho de 2011, já havia mencionado a existência desses mesmos projetos de lei, destacando o credito concedido em favor dos três clubes, e não só ao São Paulo Futebol Clube e, mesmo assim, a reportagem em referência deixou de fazer a indispensável menção, que se deu, por certo, em detrimento de sua obrigação de informar de maneira completa e verdadeira o leitor.
Tal fato, por si só, faz cair por terra a comparação subliminar pretendida pela reportagem, como se intentando justificar inexistente similaridade entre situações ocorridas nos últimos meses na Cidade de São Paulo e fatos verificados há 55 anos, no longínquo ano de 1956.
A reportagem ainda deixa de tratar de aspectos essenciais dos três textos legais, nos artigos que dispõem que o benefício foi concedido sob a forma de "crédito", emitido sob a forma de apólices municipais emitidas e que teriam vencimento como "juros de 8% (oito por cento) ao ano sobre seu valor nominal, pagáveis em prestações trimestrais, iguais, nos dias 15 de março, 15 de junho e 15 de setembro de cada ano" (art. 4º). Ignora, ainda, o disposto no art. 5º, parágrafo único, dos três textos legais, que prevê que "a municipalidade poderá resgatar o empréstimo a qualquer tempo se assim convier aos seus interesses." (destaques acrescentados).
De outra parte, vale reiterar que as obras de construção do Estádio do Morumbi se findaram apenas no ano de 1971, de modo que o percentual do suposto "investimento" público apontado pela reportagem, ao considerar o impacto do montante do crédito municipal vis a vi o valor despendido até o ano de 1961 está, por óbvio, superestimado.
A par de tudo quanto acima exposto, a reportagem comete outro grave erro ao pretender caracterizar que, "além" do valor do crédito municipal acima detalhado, o São Paulo FC ainda teria sido beneficiado por "dois Projetos de Lei, um de 1956 (PL 301), outro de 1960 (PL 261).
O PL 301, mencionado como se tivesse sido outro recebimento de recursos públicos, nada mais é do que exatamente o mesmoque originou a Lei nº 5073/56, que já houvera sido exaustivamente reportado na mesma matéria. Ou seja, a reportagem tenta caracterizar como dois projetos distintos, um único projeto de lei, como dois recebimentos distintos, aquilo que não deixou de ser um recebimento só, enfim, quer contabilizar em duplicidade um mesmo valor, para somar em dobro o que deve ser registrado apenas uma única vez.
Em relação ao PL 261, que é citado novamente na entrevista com o Governador Laudo Natel publicada na mesma página da mesma edição, a reportagem deixou de realizar simples checagem junto aos arquivos da Câmara Municipal, o que resultaria na constatação de que o Projeto de Lei de autoria do Vereador Brasil Vita foi arquivado, jamais tornou-se lei e, por conseguinte, jamais implicou a destinação de quaisquer valores em favor do São Paulo Futebol Clube. Portanto, jamais poderia ter sido tratado como valores recebidos pelo Clube, como pretendeu fazer a reportagem (vide abaixo, print extraído do site da Câmara Municipal de São Paulo):
Projeto:
PL 261 22/06/1960
Processo:
4327/1960
Promovente:
BRASIL VITA
Ementa:
CONCEDE O AUXILIO ESPECIAL DE CR$ 50.000.000,00, AO SAO PAULO FUTEBOL CLUBE, PARA TERMINO DAS OBRAS DO ESTADIO CICERO POMPEU DE TOLEDO, NO MORUMBI, MEDIANTE CESSAO PELO MESMO DA PRACA DE ESPORTES PARA OS JOGOS OLIMPICOS PAN-AMERICANOS DE 1963
Observação:
ARQUIVADO
Assunto:
AUXILIO FINANCEIRO / SAO PAULO FUTEBOL CLUBE / CONSTRUCAO / ESTADIO CICERO POMPEU DE TOLEDO / ESTADIO DO MORUMBI / CESSAO / JOGOS PANAMERICANOS
Pareceres:
431/1961 COMISSAO DE JUSTIÇA DOM 28/06/1961
118/1961 COMISSAO DE CULTURA DOM 21/09/1961
311/1961 COMISSAO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO DOM 18/11/1961
Vale mencionar que, no caso do PL 261, sequer a realização de um evento esportivo de repercussão internacional como o caso dos Jogos Pan-americanos de 1963 justificou a aprovação do "auxílio especial" pelos Srs. Vereadores de então.
Nada mais compreensível que o Governador Laudo Natel desconheça a existência de um projeto de lei que jamais foi aprovado, jamais redundou na aplicação de quaisquer recursos em favor da obra que realizou e que agora, passados 50 anos, pretendeu-se fazer "submergir" como parte da tentativa de, mais uma vez, pretender dar tratamento igual a situações absolutamente distintas.
Feitas essas considerações, o São Paulo Futebol Clube reafirma, em favor da verdade e da transparência, que nada tem a esconder em relação a tudo que diga respeito à construção do seu Estádio Cícero Pompeu de Toledo, e, muito ao contrário, tem o mais absoluto orgulho do feito magnífico realizado graças ao esforço incomum dos seus dirigentes e toda sua coletividade de então, de modo que, continuará atuando de modo a trazer - e quando necessário, restabelecer - a verdade dos fatos, afastando tentativas subalternas de se deturpar situações atinentes a este que é, na verdade, capítulo essencial da Gloriosa História da Instituição, ainda mais quando for verificado que tais deturpações são, na verdade, parte de uma ação voltada a justificar atos condenados pela opinião pública ou mesmo dar tranqüilidade de consciência aos responsáveis/beneficiários de tais ações. Do Site http://www.saopaulofc.net/
#ForaRicardoTeixeira
Ricardo Teixeira, Rei da CBF |
Em primeiro lugar quero deixar claro que estou participando desse protesto, não por convicção política, por interesse pessoal ou por acreditar que tudo que se diz da pessoa hora citada seja verdade. Existem muitos interesses ocultos, que nós simples mortais nem ousamos imaginar. O futebol, a política, os grandes conglomerados de mídia e os criminosos se amalgamaram de tal maneira, que já não existe mais a possibilidade de separá-los. Participo desta manifestação, apenas por acreditar que ninguém deve ficar no poder por tanto tempo, sem ao menos ser ameaçado por um concorrente, sou um cara do mercado, e sei que a competição e salutar. Segue a campanha encabeçada pelo Blog do Juca:
Chegou a hora de o torcedor brasileiro mostrar a força do grito #FORARICARDOTEIXEIRA!
Então, vamos, convoque os seus amigos e familiares para participar do MEGATWITTAÇO que vai rolar a partir da zero hora de quarta-feira, dia 27/07, e se estenderá por 24 horas, até à zero hora do dia 28/07.
Vamos mostrar que o brasileiro está de olho no que o senhor Ricardo Teixeira está aprontando dentro e fora das quatro linhas na Confederação Brasileira de Futebol.
Mais do que um movimento pela transparência administrativa nesta instituição, o que buscamos é fazer com que este assunto não seja, MAIS UMA VEZ, abafado por aqueles que tiram proveito da falta de informação de todos nós brasileiros.
Como participar:
No Twitter:
Divulgando o link: http://foraricardoteixeira.com.br/megatwittaco
Divulgando a hashtag #FORARICARDOTEIXEIRA
Convocando seus amigos para participar do MEGATWITTAÇO
Seguindo e divulgando os perfis @foraoficial e a fan page #FORARICARDOTEIXEIRA http://on.fb.me/qazU7r
Você foi convocado. Entre em campo com gente!
Acompanhe a contagem regressiva para o MEGATWITTAÇO #FORARICARDOTEIXEIRA através do link:
http://foraricardoteixeira.com.br/megatwittaco
Participe. Divulgue. Contamos com você!
domingo, 24 de julho de 2011
Frases, Reflexões e Pensamentos...
Há o suficiente no mundo para todas as necessidades humanas; não há o suficiente para a cobiça humana.
Mahatma Gandhi
A cólera prejudica o repouso da vida e a saúde do corpo; ofusca o entendimento e cega a razão.
Diderot
Só é útil o conhecimento que nos faz melhores.
Sócrates
De todos os presente da natureza para a raça humana, o que é mais doce para o homem do que as crianças ?
Hemingway
O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a Sociedade.
Karl Mannheim
Mais vale adormecer sem ceia que acordar com dívidas.
Marques de Maricá
Não falarei mal de nenhum homem, e falarei tudo de bom que souber de cada pessoa.
Benjamim Franklin
As palavras podem ferir mais que punhais; e o tom, mais que as palavras.
Frederico da Prússia em carta a Voltaire
Criar filhos é uma coisa. Civilizá-los é outra.
Roberto Duailibi
Os homens são como tapetes; às vezes precisam ser sacudidos.
provérbio árabe
A Bíblia nos ensina a amar o próximo e também a amar nossos inimigos provavelmente porque eles em geral são as mesmas pessoas.
Mark Twain
Podes fugir dos outros, mas não de ti mesmo.
Sêneca
A liberdade é defendida com discursos e atacada com metralhadoras.
Carlos Drummond de Andrade
Nunca diga às pessoas como fazer as coisas. Diga-lhes o que deve ser feito e elas surpreenderão você com sua engenhosidade.
George Patton
Nos livros aprendi a fugir ao mal sem o experimentar.
Camilo Castelo Branco
Para uma alma que vem do céu, o nascimento é uma morte.
Empédocles
O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem.
Antoine de Saint-Exupéry
Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.
Antoine de Saint-Exupéry
O Homem distingui-se dos homens. Nada se diz de essencial acerca da catedral se apenas falarmos das pedras. Nada se diz de essencial a respeito do Homem se procurarmos defini-lo pelas qualidades humanas.
Antoine de Saint-Exupéry
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
Antoine de Saint-Exupéry
Os homens compram tudo pronto nas lojas... Mas como não há lojas de amigos, os homens não têm amigos.
Antoine de Saint-Exupéry
O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
Fernando Pessoa
Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.
Guimarães Rosa
"Viver para odiar uma pessoa é o mesmo que passar uma vida inteira dedicado à ela"
Guimarães Rosa
Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.
Guimarães Rosa
Como não ter Deus?! Com Deus existindo, tudo dá esperança: sempre um milagre é possível, o mundo se resolve. Mas, se não tem Deus, há-de a gente perdidos no vai-vem, e a vida é burra. É o aberto perigo das grandes e pequenas horas, não se podendo facilitar, é todos contra os acasos. Tendo Deus, é menos grave se descuidar um pouquinho, pois no fim dá certo.
Guimarães Rosa
Mahatma Gandhi
A cólera prejudica o repouso da vida e a saúde do corpo; ofusca o entendimento e cega a razão.
Diderot
Só é útil o conhecimento que nos faz melhores.
Sócrates
De todos os presente da natureza para a raça humana, o que é mais doce para o homem do que as crianças ?
Hemingway
O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a Sociedade.
Karl Mannheim
Mais vale adormecer sem ceia que acordar com dívidas.
Marques de Maricá
Não falarei mal de nenhum homem, e falarei tudo de bom que souber de cada pessoa.
Benjamim Franklin
As palavras podem ferir mais que punhais; e o tom, mais que as palavras.
Frederico da Prússia em carta a Voltaire
Criar filhos é uma coisa. Civilizá-los é outra.
Roberto Duailibi
Os homens são como tapetes; às vezes precisam ser sacudidos.
provérbio árabe
A Bíblia nos ensina a amar o próximo e também a amar nossos inimigos provavelmente porque eles em geral são as mesmas pessoas.
Mark Twain
Podes fugir dos outros, mas não de ti mesmo.
Sêneca
A liberdade é defendida com discursos e atacada com metralhadoras.
Carlos Drummond de Andrade
Nunca diga às pessoas como fazer as coisas. Diga-lhes o que deve ser feito e elas surpreenderão você com sua engenhosidade.
George Patton
Nos livros aprendi a fugir ao mal sem o experimentar.
Camilo Castelo Branco
Para uma alma que vem do céu, o nascimento é uma morte.
Empédocles
O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem.
Antoine de Saint-Exupéry
Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.
Antoine de Saint-Exupéry
O Homem distingui-se dos homens. Nada se diz de essencial acerca da catedral se apenas falarmos das pedras. Nada se diz de essencial a respeito do Homem se procurarmos defini-lo pelas qualidades humanas.
Antoine de Saint-Exupéry
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
Antoine de Saint-Exupéry
Os homens compram tudo pronto nas lojas... Mas como não há lojas de amigos, os homens não têm amigos.
Antoine de Saint-Exupéry
O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
Fernando Pessoa
Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.
Guimarães Rosa
"Viver para odiar uma pessoa é o mesmo que passar uma vida inteira dedicado à ela"
Guimarães Rosa
Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.
Guimarães Rosa
Como não ter Deus?! Com Deus existindo, tudo dá esperança: sempre um milagre é possível, o mundo se resolve. Mas, se não tem Deus, há-de a gente perdidos no vai-vem, e a vida é burra. É o aberto perigo das grandes e pequenas horas, não se podendo facilitar, é todos contra os acasos. Tendo Deus, é menos grave se descuidar um pouquinho, pois no fim dá certo.
Guimarães Rosa
sexta-feira, 22 de julho de 2011
As empreiteiras de sempre | BRASIL de FATO
Prefeitura do Rio privatiza serviços públicos na região portuária. Consórcio receberá R$ 7,6 bilhões em 15 anos
22/07/2011
Leandro Uchoas
do Rio de Janeiro (RJ)
Agora é ofi cial. A partir do último dia 14, a gestão dos serviços públicos em parcela significativa da região portuária será feita pelo consórcio Porto Novo. O grupo é formado pelas empreiteiras OAS, Odebrecht e Carioca. O consórcio receberá da prefeitura, ao longo dos próximos 15 anos, um montante avaliado em R$ 7,6 bilhões. As empresas serão responsáveis por obras que viabilizem serviços como troca de iluminação, coleta de lixo e gestão do trânsito. Consolida-se, dessa forma, um dos mais graves capítulos da ampla e elitista reforma urbana em curso no Rio de Janeiro, por conta dos megaeventos esportivos que terão a cidade como sede. O Porto Maravilha se torna, basicamente, um amplo espaço privado da cidade.
A maior parte dos terrenos que fazem parte da operação urbana Porto Maravilha, que ocupa uma área de 5 milhões de metros quadrados, é composta de terras públicas. O terreno foi vendido pelo governo federal à prefeitura a partir de avaliações de preços feitos pela Caixa Econômica Federal. Ocorre que, hoje, é a mesma Caixa a responsável pela compra, em leilão, dos Certifi cados de Potencial Adicional Construtivo (Cepacs) por R$ 3,5 bilhões. A instituição vai, agora, vender os Cepacs ao mercado imobiliário. Para a operação, a Caixa utiliza recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), dinheiro recolhido do salário dos trabalhadores brasileiros pela instituição. Trata-se de mais um exemplo, comum atualmente, de obras executadas pela iniciativa privada em terras públicas com recursos que, indiretamente, também são de origem pública.
A área sob operação do consórcio é gigantesca, delimitada pelas avenidas Francisco Bicalho, Rodrigues Alves, Beira-Mar e Presidente Vargas. Os serviços serão repassados gradualmente à iniciativa privada, durando 180 dias. A prefeitura alega ter exigido que as obras de infraestrutura do Porto Maravilha estejam prontas até dezembro de 2015, seis meses antes das Olimpíadas. Sete instalações olímpicas estão previstas para a região, incluindo a Vila de Mídia, o Centro de Monitoramento e Operações, e o Centro de Credenciamento e Tecnologia.As empreiteiras de sempre | BRASIL de FATO
22/07/2011
Leandro Uchoas
do Rio de Janeiro (RJ)
Agora é ofi cial. A partir do último dia 14, a gestão dos serviços públicos em parcela significativa da região portuária será feita pelo consórcio Porto Novo. O grupo é formado pelas empreiteiras OAS, Odebrecht e Carioca. O consórcio receberá da prefeitura, ao longo dos próximos 15 anos, um montante avaliado em R$ 7,6 bilhões. As empresas serão responsáveis por obras que viabilizem serviços como troca de iluminação, coleta de lixo e gestão do trânsito. Consolida-se, dessa forma, um dos mais graves capítulos da ampla e elitista reforma urbana em curso no Rio de Janeiro, por conta dos megaeventos esportivos que terão a cidade como sede. O Porto Maravilha se torna, basicamente, um amplo espaço privado da cidade.
A maior parte dos terrenos que fazem parte da operação urbana Porto Maravilha, que ocupa uma área de 5 milhões de metros quadrados, é composta de terras públicas. O terreno foi vendido pelo governo federal à prefeitura a partir de avaliações de preços feitos pela Caixa Econômica Federal. Ocorre que, hoje, é a mesma Caixa a responsável pela compra, em leilão, dos Certifi cados de Potencial Adicional Construtivo (Cepacs) por R$ 3,5 bilhões. A instituição vai, agora, vender os Cepacs ao mercado imobiliário. Para a operação, a Caixa utiliza recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), dinheiro recolhido do salário dos trabalhadores brasileiros pela instituição. Trata-se de mais um exemplo, comum atualmente, de obras executadas pela iniciativa privada em terras públicas com recursos que, indiretamente, também são de origem pública.
A área sob operação do consórcio é gigantesca, delimitada pelas avenidas Francisco Bicalho, Rodrigues Alves, Beira-Mar e Presidente Vargas. Os serviços serão repassados gradualmente à iniciativa privada, durando 180 dias. A prefeitura alega ter exigido que as obras de infraestrutura do Porto Maravilha estejam prontas até dezembro de 2015, seis meses antes das Olimpíadas. Sete instalações olímpicas estão previstas para a região, incluindo a Vila de Mídia, o Centro de Monitoramento e Operações, e o Centro de Credenciamento e Tecnologia.As empreiteiras de sempre | BRASIL de FATO
Público privado
Adaptação do Itaquerão para a Copa sangra cofres públicos em quase R$ 1 bi e dá ao Corinthians estádio melhor
O "convite" para adaptar o projeto de seu futuro estádio para receber a abertura da Copa do Mundo de 2014 rendeu ao Corinthians investimento de R$ 935 milhões do poder público, por enquanto.
Novas exigências da Fifa não incluídas no orçamento devem aumentar essa conta.
Antes de ser credenciada a abrigar partidas da Copa, a arena corintiana custaria R$ 350 milhões e deveria ser paga com dinheiro exclusivamente privado. Agora, tem diversas facilidades proporcionadas pelo poder público.
Além de receber aporte de dinheiro estatal, o Corinthians poderá pagar a parte que lhe cabe (R$ 400 milhões) em 15 anos, com uma taxa de juros privilegiada.
Isso porque é o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que irá emprestar essa quantia ao fundo imobiliário criado para viabilizar a obra. Leia matéria completa... Público privado
O "convite" para adaptar o projeto de seu futuro estádio para receber a abertura da Copa do Mundo de 2014 rendeu ao Corinthians investimento de R$ 935 milhões do poder público, por enquanto.
Novas exigências da Fifa não incluídas no orçamento devem aumentar essa conta.
Antes de ser credenciada a abrigar partidas da Copa, a arena corintiana custaria R$ 350 milhões e deveria ser paga com dinheiro exclusivamente privado. Agora, tem diversas facilidades proporcionadas pelo poder público.
Além de receber aporte de dinheiro estatal, o Corinthians poderá pagar a parte que lhe cabe (R$ 400 milhões) em 15 anos, com uma taxa de juros privilegiada.
Isso porque é o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que irá emprestar essa quantia ao fundo imobiliário criado para viabilizar a obra. Leia matéria completa... Público privado
Investimento privado para Copa não passa de 10% - CBN
A copa que seria feita com investimentos privados, agora de vê que 90% dos investimentos sao públicos. Eu nao pedi para ter uma copa aqui, e tenho certeza que a maioria de voces tambem nao. Porém fomos convidados compulsoriamente a pagar a conta de um evento pela qual a maioria esmagadora da população so vera pela televisão. Os governantes explicam essa palhaçada com a cara lavada e os sofismos de sempre, a imprensa faz vistas grossas, afinal seus patrocinadores querem a copa, ela nao pode ir contra seus interesses. O povo de cala. Leia essa matéria interessantissima no Blog do Milton Jung: Investimento privado para Copa não passa de 10% - CBN
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Voracidade consumista | BRASIL de FATO
"Agora a voracidade consumista proclama a fé que identifica o infinito nos bens finitos"
"Não há mais propostas libertárias que fomentem utopias, nutram esperanças e semeiem otimismo. Ao olhar pela janela, não há horizonte. O que se vê reforça o pessimismo: o aquecimento global, a ciranda especulativa, a ausência de ética no jogo político, a lei do mais forte nas relações internacionais, a insustentabilidade do planeta." Frei Beto.
Voracidade consumista | BRASIL de FATO
"Não há mais propostas libertárias que fomentem utopias, nutram esperanças e semeiem otimismo. Ao olhar pela janela, não há horizonte. O que se vê reforça o pessimismo: o aquecimento global, a ciranda especulativa, a ausência de ética no jogo político, a lei do mais forte nas relações internacionais, a insustentabilidade do planeta." Frei Beto.
Voracidade consumista | BRASIL de FATO
quarta-feira, 20 de julho de 2011
"Ter Amigos" #DiaDoAmigo
"O Dia do Amigo, celebrado a 20 de julho, foi primeiramente adotado em Buenos Aires, na Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo.
A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Com a chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, ele enviou cerca de quatro mil cartas para diversos países e idiomas com o intuito de instituir o Dia do Amigo. Febbraro considerava a chegada do homem a lua "um feito que demonstra que se o homem se unir com seus semelhantes, não há objetivos impossíveis".
Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo, é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria.
No Brasil, apesar de não ser regulamentada por lei, o dia do amigo é comemorado popularmente em 18 de abril. No entanto, o país também vem adotando a data internacional, 20 de julho, sendo inclusive instituída oficialmente em alguns estados e municípios." (Fonte Wikipédia ) Achei interessante começar este post com essa informação sobre a comemoração do Dia Do Amigo, como se sabe, hoje em dia as pessoa não estão muito interessadas no "por que?" das coisas, se todos estão comemorando, vamos comemorar tambem. Bem, vamos falar de amizade: nesses tempos de redes sociais encontramos todo tipo de gente, claro, alguns podem se vangloriar e dizerem ter milhares de amigos. Mas, na realidade, o que é ser/ter um amigo? Quem realmente pode ser considerado seu amigo? A Bíblia diz: "Dois homens juntos são mais felizes que um isolado, porque obterão um bom salário de seu trabalho. Se um vem a cair, o outro o levanta. Mas ai do homem solitário: se ele cair não há ninguém para o levantar. Da mesma forma, se dormem dois juntos, aquecem-se; mas um homem só, como se há de aquecer? Se é possível dominar o homem que está sozinho, dois podem resistir ao agressor, e um cordel triplicado não se rompe facilmente." (Eclesiastes 4, 9-12). Será que estamos tentando nos aproximar das pessoas para somarmos energias e compartilharmos momentos bons ou ruins? Ou estamos apenas querendo ter uma grande rede de contatos ( networking) em benefício próprio? A jornalista Elaine Tavares outro dia disse em um texto que reproduzi aqui no Blog: "Hoje, os mais novos são formados em solidão” e mais a frente afirma: "As pessoas têm amigos virtuais, se encontram pela rede, trocam e-mails e, em casa, afundam-se numa poltrona em frente à televisão". Uma triste constatação. Tenho milhares de contatos e poderia dividi-los em vários grupos e níveis, como esse texto nao tem esse objetivo, nem sou muito adepto de pessoas que fazem questão de mostrar na rede quais são seus contatos prediletos e fazer os outros se sentirem preteridos, faço aqui uma pequena homenagem a todos aqueles que me chamam e podem ser considerados, meus AMIGOS. Eles o sabem. Que voce, assim como eu, possa nesse dia saber que entre todos os seus contatos, sejam físicos ou virtuais, ao menos um, pode ser chamado de "Meu Amigo". Feliz Dia Do Amigo.
terça-feira, 19 de julho de 2011
A Missão De Cada Um
Árvore Frondosa |
Decidi, então, peregrinar por este mundo em fora, para decifrar tão profundo enigma.
A todos os seres que encontrava propunha a questão.
À frondosa árvore, enraizada no centro de grande praça, supliquei que me revelasse sua verdadeira missão.
Explanou-me ela:
"Em primeiro lugar, devo manter-me viva, forte, saudável, para melhor poder cumprir meu papel.
Em segundo, descobrir exatamente qual seja este papel.
E, por fim, desempenhá-lo diligentemente.
A mim cabe proteger os peregrinos que por aqui passam, nos tórridos dias de verão, ofertando-lhes minha generosa sombra."
Segui adiante e deparei-me com um belo gato siamês.
Segredou-me ele que sua missão consistia em fazer companhia a uma velha senhora, ofertando a ela todo seu encanto e ternura.
Por muitos e muitos dias, por escabrosas veredas, feri meus pés à procura de respostas à pungente dúvida.
O esforço foi sobejamente recompensado. Mas eu sentia que era preciso ainda ouvir uma sábia opinião de um representante do gênero humano.
Finalmente, após fatigante busca, no alto de um outeiro, encontrei um sábio anacoreta, longas barbas brancas, olhar perdido no horizonte, a meditar...
Acolheu-me amavelmente. Após ouvir, todo paciência e atenção, meu relato e minhas súplicas, sentenciou gravemente:
"Meu prezado buscador. Os sábios seres da natureza propiciaram a ti as respostas.
Já és possuidor do inefável segredo. Não obstante, mais posso aduzir:
Caso descobrires que és uma árvore, sejas realmente uma árvore; se fores um gatinho, não te constranjas em ofertar toda tua meiguice; e se um leão, coloca sempre toda tua energia em tudo que fizeres.
Enfim, é preciso descobrir teus verdadeiros talentos, aprimorá-los, produzir os melhores frutos, e então, ofertá-los generosamente."
Ninguém habita este planeta sem objetivo, sem finalidade maior.
Aquele que cultiva a terra realiza uma missão. Como aquele que governa ou que instrui.
tudo se encadeia na natureza. Ao mesmo tempo que o Espírito se depura pela encarnação, concorre, dessa forma, para a realização dos desígnios da Providência.
Cada um tem sua missão na Terra. Cada um pode ser útil para alguma coisa.
Desta forma, buscadores que somos, o que devemos encontrar é a nós mesmos, descobrindo depois no que podemos ser úteis.
Que habilidade temos? Quais são nossos talentos? O que podemos fazer pela comunidade ao nosso redor?
É tempo de descoberta e de ação. Cada dia na Terra é oportunidade única que não pode mais ser desperdiçada com as distrações e ilusões que criamos ao longo das eras. (autor desconhecido)
segunda-feira, 18 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
"Campos Desérticos"
Deserto |
Sou um leitor contumaz, que fique bem claro! Adoro as facilidades proporcionadas pela tecnologia, pois hoje com apenas um "click" podemos saborear textos maravilhosos escritos por famosos e anônimos. Temos também os "E-Books" disponíveis para serem baixados, sites de revistas e jornais, toda essa gama de informação e entretenimento, e mesmo assim as pessoas estão vazias de relacionamentos reais, de vida real, de sonhos.
As pessoas estão buscando mostrar nas redes sociais algo me mereça um "RT", um "LiKe" e com isso esquecendo sua essência e a essência do outro. Esquecem que atrás da foto do perfil existe um ser humano, é a cultura da aceitação. A jornalista Elaine Tavares diz: "É a triste solidão de estar vazio, de não ter mais sonhos, projetos, essas molas que nos tocam para frente, a utopia. A certeza aparentemente absurda de se olhar um campo vazio e saber que ali nascerão flores." Ela está cheia de razão.
Vejo pessoas consideradas "super-stars" das redes sociais que não tem absolutamente nada a dizer, são seguidos apenas pela fama que construíram em outras atividades. Não tenho nada contra quem segue seus ídolos nas redes, é um direito que a liberdade de escolha lhe garante. Mas, será que perder o bem mais precioso da sua vida, que é o tempo, para acompanhar o que diz uma pessoa que não tem interesse nenhum em você, que não quer que se desenvolva um pensamento crítico e analítico, para aí sim se ter o verdadeiro poder da escolha, aquele que é exercido com sabedoria e conhecimento. Entrei nesse assunto apenas para ter um ponto de partida para falar de um outro que influencia diretamente nossas vidas: a escolha dos nossos representantes. Vejo nossa sociedade tão desprovida de sonhos e objetivos "em comum" nos últimos tempos; como se pensássemos, a qualquer momento acontecerá um milagre e num átimo de segundo o mundo de transformará em um lugar melhor pra de viver; ledo engano. Só quem pode melhorar nosso planeta somos nós, ele é responsabilidade nossa. Quando vejo políticos corruptos renunciando para não serem cassados e sendo eleitos nas próximas eleições, só posso imaginar uma coisa, a super-exposição, seja ela para o bem ou para o mal, e para essa gente uma maneira de ficar conhecido de graça, e isso vale também para os campeões das redes sociais, os participantes de reality shows e todos aqueles que buscam a fama pela fama, o lucro pelo lucro. Quando uma empresa patrocina uma instituição administrada de forma obscura, a empresa está buscando aparecer de qualquer maneira, está querendo o lucro pelo lucro. Cadê a responsabilidade social de que tanto se fala? As pessoas acreditam que só grandes atos podem gerar transformação, porém, a verdadeira mudança só pode acontecer com a soma de pequenas atitudes, só assim teremos enraizado o espírito participativo.
Para finalizar deixo este texto para reflexão:
O Analfabeto Político
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Bertolt Brecht
quinta-feira, 14 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Sem dar mole para a solidão
"As pessoas têm amigos virtuais, se encontram pela rede e, em casa, afundam-se numa poltrona em frente à televisão"
Elaine Tavares
Já faz um ano que dobrei o cabo dos 50 e, talvez por isso, por já ter vivido tanto, a gente vai ficando cheia de melancolia. O tempo se expande, as coisas mudam muito rapidamente e quando vem o fim da tarde, nos surpreende emaranhada em lembranças passadistas. Outro dia fiquei assim depois de ler um correio eletrônico de uma amiga do meu pai, uma adorável senhora de mais de 80 anos. Pois ela é uma mulher ligada no tempo, vive conectada na internet, espalhando e recebendo informações. Acredita que as coisas modernas são conquistas de todos e que ninguém deveria ter de abrir mão delas.
Quando a visitamos há cerca de dois anos, ela nos recebeu com um churrasco gordo – típico da fronteira gaúcha – e sua habitual energia. Falou mal dos políticos e lembrou que lá, para os lados de Uruguaiana, quando alguém dava um passo errado ou se mostrava bandido, era costume se tocar o vivente campo afora com uma tocha acesa, cutucando a bunda. “É o que tínhamos de fazer com esses vagabundos que não cumprem as promessas: tocar a tocha acesa e fazer sair num carreirão”.
Ontem recebi um correio dela, e vinha melancólico, como eu. Falava da alegria que era, nos tempos antigos, de se sair de casa e fazer visitas aos vizinhos e parentes. A família se arrumava, a gurizada botava sapato novo, e lá iam todos, “a pezito no más”, para uma visita familiar. A vida se fazia em comunidade, as pessoas se conheciam. Nas ruas pacatas das cidadezinhas, quando a noite vinha, nas primaveras e verões, as famílias sentavam à calçada enquanto o piazedo brincava pela rua afora, bem à vista dos pais. Ninguém tinha medo de sequestro relâmpago ou de qualquer outro perigo externo. O máximo que se temia era a “velha da trouxa”, um tipo de mito que os pais inventavam para que as crianças não fossem muito longe.
Se era inverno, tempo de muito frio e vento gelado, a hora comunitária acontecia depois do almoço. O povo saía para a frente da casa, a comer bergamota e fuxicar, lagarteando (tomando sol). Os vizinhos se conheciam intimamente e todos cuidavam de todos, porque a vida se fazia em partilha e comunhão.
“Hoje, os mais novos são formados em solidão”, diz Elza. Não há mais saídas em família. Os amigos se telefonam e se convidam para sair. Nunca para entrar. Não há jantares nas casas uns dos outros, ninguém se visita. Os encontros são feitos em bares, restaurantes, campos neutros, descomprometidos, impessoais. As pessoas têm amigos virtuais, se encontram pela rede, trocam e-mails e, em casa, afundam-se numa poltrona em frente à televisão. Nas ruas há o medo, ninguém mais senta às calçadas, as crianças brincam nos plays. E nas gavetas dos armários proliferam os alprazolans (drogas químicas), porque, mesmo diante dessa realidade, é uma obrigação social que a pessoa seja “felizinha”.
As lembranças de Elza, e minhas também, são de um tempo outro, quando o sistema capitalista ainda não tinha aprofundado suas raízes no nosso país. Agora, diante do quadro de dependência econômica e superexploração do trabalho – típicos do capitalismo dependente - quem tem tempo para sentar às calçadas, comunitariamente, a contar histórias? Há que estar o tempo todo a trabalhar, ganhar dinheiro, para comprar mais, e mais, e mais. A roda do consumo girando loucamente, inclusive no que diz respeito às pessoas. Aquele que consegue manter um amigo por mais de cinco anos é quase um herói. As relações são fluidas, supérfl uas, descartáveis.
Elza, que é otimista, não choraminga. Ela analisa seu tempo, fala com saudade do que já passou, mas afugenta a tristeza. “Esse é um tempo novo. Haveremos de encontrar caminhos. Mas que há muita solidão, isso há”. E tem horas que dói! Mas a solidão de que fala não é simplesmente essa de se estar sozinho no meio do nada. É a triste solidão de estar vazio, de não ter mais sonhos, projetos, essas molas que nos tocam para frente, a utopia. A certeza aparentemente absurda de se olhar um campo vazio e saber que ali nascerão flores. Assim andamos nesses tempos sombrios. Com olhos visionários, a vislumbrar o que ainda virá. E o que nos faz andar é isso mesmo: a certeza de que virá!
Elaine Tavares é jornalista.
Texto extraído do Brasil de fato.
terça-feira, 12 de julho de 2011
"Dez coisas que fazem um relacionamento acabar."
O site de relacionamentos E harmony listou dez motivos que fazem os relacionamentos acabarem e dá dicas para você evitar algumas roubadas. Contar sempre a verdade ao parceiro ou não discutir sobre as crenças do outro podem te ajudar a manter um namoro ou casamento mais feliz. Mas caia na real, se é você quem passa por algum dos problemas citados abaixo, tome uma atitude para mudar o que te incomoda.
1 - Verdade sempre
Um dia conta uma mentirinha pra um amigo aqui, depois inventa uma história pra família e por aí vai. Se você construiu uma teia de mentiras para a sua família, colegas de trabalho, e vários grupos de amigos, não se surpreenda se o parceiro comece a desconfiar de você.
2 - Cuidado com o ciúme
Todo mundo sabe que ciúme estraga qualquer relacionamento. Não implique se ele sair com uma amiga antiga ou de ele falar de outra mulher. É hora de ter confiança no companheiro.
3 - Respeite o parceiro
Se você não tem religião, mas ele sim, respeite a escolha do companheiro. Evite discutir com ele sobre os prós e contras de cada crença e aprenda a conviver com as diferenças.
4 - Família em primeiro lugar
Você deve ter escutado o velho ditado, 'Você não se casa apenas com a pessoa. Você se casa com a família'. E isso é verdade. Quando estamos avaliando um parceiro perfeito, inevitavelmente a família da pessoa desempenha parte importante. Pode parecer duro, mas se sua família é intrusiva, dominadora, seu companheiro pode simplesmente decidir que não pode lidar com isso.
5 - Você quer casar, mas ele não
A clássica história, você já está há um tempo com ele, mas enquanto você faz mil planos para o futuro, ele fica calado. Pode ter certeza ou ele vai pular fora do relacionamento ou está na hora de você ir atrás de um novo parceiro.
6 - Ele conheceu outra pessoa
Essa é uma das maneiras mais dolorosas de levar o fora de alguém. Um dia vocês estão apaixonados, vivendo um grande romance e de repente chega a notícia: ele quer se separar porque conheceu outra pessoa. Tudo o que você pode fazer é dizer: "você perdeu", e seguir em frente de cabeça erguida.
7 - Paixão rápida
Muitos relacionamentos não duram a longo prazo. Você conhece alguém, mas não há química, e então acaba. Não era o verdadeiro amor em primeiro lugar. É uma experiência de aprendizagem.
8 - Namoro a longa distância
O amor de longa distância funciona para alguns - mas não para todos. A maioria precisa realmente gastar tempo e energia com a outra pessoa para que os sentimentos se fortaleçam.
9 - Assuntos Financeiros
A triste realidade é que o dinheiro é a praga de muitos casais. É difícil funcionar quando alguém está fora do trabalho, lutando apenas para pagar as contas, ou trabalhando em dois empregos para sobreviver. O estresse colocado em um relacionamento pode ser demais para lidar com eles. A comunicação desempenha um papel crucial para quem está nessa situação.
10 - Problemas emocionais
Costuma-se dizer que leva cerca de seis meses para realmente conhecer uma pessoa. Isso é muitas vezes verdade, e quando é revelado que alguém tem sérios problemas emocionais (como raiva, controle, ciúme, ou uma instabilidade de algum tipo), muitos irão optar por sair dessa situação.
Texto original do Terra.
1 - Verdade sempre
Um dia conta uma mentirinha pra um amigo aqui, depois inventa uma história pra família e por aí vai. Se você construiu uma teia de mentiras para a sua família, colegas de trabalho, e vários grupos de amigos, não se surpreenda se o parceiro comece a desconfiar de você.
2 - Cuidado com o ciúme
Todo mundo sabe que ciúme estraga qualquer relacionamento. Não implique se ele sair com uma amiga antiga ou de ele falar de outra mulher. É hora de ter confiança no companheiro.
3 - Respeite o parceiro
Se você não tem religião, mas ele sim, respeite a escolha do companheiro. Evite discutir com ele sobre os prós e contras de cada crença e aprenda a conviver com as diferenças.
4 - Família em primeiro lugar
Você deve ter escutado o velho ditado, 'Você não se casa apenas com a pessoa. Você se casa com a família'. E isso é verdade. Quando estamos avaliando um parceiro perfeito, inevitavelmente a família da pessoa desempenha parte importante. Pode parecer duro, mas se sua família é intrusiva, dominadora, seu companheiro pode simplesmente decidir que não pode lidar com isso.
5 - Você quer casar, mas ele não
A clássica história, você já está há um tempo com ele, mas enquanto você faz mil planos para o futuro, ele fica calado. Pode ter certeza ou ele vai pular fora do relacionamento ou está na hora de você ir atrás de um novo parceiro.
6 - Ele conheceu outra pessoa
Essa é uma das maneiras mais dolorosas de levar o fora de alguém. Um dia vocês estão apaixonados, vivendo um grande romance e de repente chega a notícia: ele quer se separar porque conheceu outra pessoa. Tudo o que você pode fazer é dizer: "você perdeu", e seguir em frente de cabeça erguida.
7 - Paixão rápida
Muitos relacionamentos não duram a longo prazo. Você conhece alguém, mas não há química, e então acaba. Não era o verdadeiro amor em primeiro lugar. É uma experiência de aprendizagem.
8 - Namoro a longa distância
O amor de longa distância funciona para alguns - mas não para todos. A maioria precisa realmente gastar tempo e energia com a outra pessoa para que os sentimentos se fortaleçam.
9 - Assuntos Financeiros
A triste realidade é que o dinheiro é a praga de muitos casais. É difícil funcionar quando alguém está fora do trabalho, lutando apenas para pagar as contas, ou trabalhando em dois empregos para sobreviver. O estresse colocado em um relacionamento pode ser demais para lidar com eles. A comunicação desempenha um papel crucial para quem está nessa situação.
10 - Problemas emocionais
Costuma-se dizer que leva cerca de seis meses para realmente conhecer uma pessoa. Isso é muitas vezes verdade, e quando é revelado que alguém tem sérios problemas emocionais (como raiva, controle, ciúme, ou uma instabilidade de algum tipo), muitos irão optar por sair dessa situação.
Texto original do Terra.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
sábado, 9 de julho de 2011
Se Os Tubarões Fossem Homens
Bertold Brecht
Se os tubarões fossem homens, eles seriam mais gentís com os peixes pequenos. Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais. Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre renovada e adotariam todas as providências sanitárias cabíveis se por exemplo um peixinho ferisse a barbatana, imediatamente ele faria uma atadura a fim de que não moressem antes do tempo. Para que os peixinhos não ficassem tristonhos, eles dariam cá e lá uma festa aquática, pois os peixes alegres tem gosto melhor que os tristonhos.
Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a guela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo a usar a geografia, a fim de encontrar os grandes tubarões, deitados preguiçosamente por aí. Aula principal seria naturalmente a formação moral dos peixinhos. Eles seriam ensinados de que o ato mais grandioso e mais belo é o sacrifício alegre de um peixinho, e que todos eles deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando esses dizem que velam pelo belo futuro dos peixinhos. Se encucaria nos peixinhos que esse futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência. Antes de tudo os peixinhos deveriam guardar-se antes de qualquer inclinação baixa, materialista, egoísta e marxista. E denunciaria imediatamente os tubarões se qualquer deles manifestasse essas inclinações.
Se os tubarões fossem homens, eles naturalmente fariam guerra entre si a fim de conquistar caixas de peixes e peixinhos estrangeiros.As guerras seriam conduzidas pelos seus próprios peixinhos. Eles ensinariam os peixinhos que, entre os peixinhos e outros tubarões existem gigantescas diferenças. Eles anunciariam que os peixinhos são reconhecidamente mudos e calam nas mais diferentes línguas, sendo assim impossível que entendam um ao outro. Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos da outra língua silenciosos, seria condecorado com uma pequena ordem das algas e receberia o título de herói.
Se os tubarões fossem homens, haveria entre eles naturalmente também uma arte, haveria belos quadros, nos quais os dentes dos tubarões seriam pintados em vistosas cores e suas guelas seriam representadas como inocentes parques de recreio, nas quais se poderia brincar magnificamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam como os valorosos peixinhos nadam entusiasmados para as guelas dos tubarões.A música seria tão bela, tão bela, que os peixinhos sob seus acordes e a orquestra na frente, entrariam em massa para as guelas dos tubarões sonhadores e possuídos pelos mais agradáveis pensamentos. Também haveria uma religião ali.
Se os tubarões fossem homens, eles ensinariam essa religião. E só na barriga dos tubarões é que começaria verdadeiramente a vida. Ademais, se os tubarões fossem homens, também acabaria a igualdade que hoje existe entre os peixinhos, alguns deles obteriam cargos e seriam postos acima dos outros. Os que fossem um pouquinho maiores poderiam inclusive comer os menores, isso só seria agradável aos tubarões, pois eles mesmos obteriam assim mais constantemente maiores bocados para devorar. E os peixinhos maiores que deteriam os cargos valeriam pela ordem entre os peixinhos para que estes chegassem a ser, professores, oficiais, engenheiros da construção de caixas e assim por diante. Curto e grosso, só então haveria civilização no mar, se os tubarões fossem homens.
Se os tubarões fossem homens, eles seriam mais gentís com os peixes pequenos. Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais. Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre renovada e adotariam todas as providências sanitárias cabíveis se por exemplo um peixinho ferisse a barbatana, imediatamente ele faria uma atadura a fim de que não moressem antes do tempo. Para que os peixinhos não ficassem tristonhos, eles dariam cá e lá uma festa aquática, pois os peixes alegres tem gosto melhor que os tristonhos.
Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a guela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo a usar a geografia, a fim de encontrar os grandes tubarões, deitados preguiçosamente por aí. Aula principal seria naturalmente a formação moral dos peixinhos. Eles seriam ensinados de que o ato mais grandioso e mais belo é o sacrifício alegre de um peixinho, e que todos eles deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando esses dizem que velam pelo belo futuro dos peixinhos. Se encucaria nos peixinhos que esse futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência. Antes de tudo os peixinhos deveriam guardar-se antes de qualquer inclinação baixa, materialista, egoísta e marxista. E denunciaria imediatamente os tubarões se qualquer deles manifestasse essas inclinações.
Se os tubarões fossem homens, eles naturalmente fariam guerra entre si a fim de conquistar caixas de peixes e peixinhos estrangeiros.As guerras seriam conduzidas pelos seus próprios peixinhos. Eles ensinariam os peixinhos que, entre os peixinhos e outros tubarões existem gigantescas diferenças. Eles anunciariam que os peixinhos são reconhecidamente mudos e calam nas mais diferentes línguas, sendo assim impossível que entendam um ao outro. Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos da outra língua silenciosos, seria condecorado com uma pequena ordem das algas e receberia o título de herói.
Se os tubarões fossem homens, haveria entre eles naturalmente também uma arte, haveria belos quadros, nos quais os dentes dos tubarões seriam pintados em vistosas cores e suas guelas seriam representadas como inocentes parques de recreio, nas quais se poderia brincar magnificamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam como os valorosos peixinhos nadam entusiasmados para as guelas dos tubarões.A música seria tão bela, tão bela, que os peixinhos sob seus acordes e a orquestra na frente, entrariam em massa para as guelas dos tubarões sonhadores e possuídos pelos mais agradáveis pensamentos. Também haveria uma religião ali.
Se os tubarões fossem homens, eles ensinariam essa religião. E só na barriga dos tubarões é que começaria verdadeiramente a vida. Ademais, se os tubarões fossem homens, também acabaria a igualdade que hoje existe entre os peixinhos, alguns deles obteriam cargos e seriam postos acima dos outros. Os que fossem um pouquinho maiores poderiam inclusive comer os menores, isso só seria agradável aos tubarões, pois eles mesmos obteriam assim mais constantemente maiores bocados para devorar. E os peixinhos maiores que deteriam os cargos valeriam pela ordem entre os peixinhos para que estes chegassem a ser, professores, oficiais, engenheiros da construção de caixas e assim por diante. Curto e grosso, só então haveria civilização no mar, se os tubarões fossem homens.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
"Uma Mentira Que Insistimos em Acreditar"
Há algumas coisas que ouvimos sempre, e pela repetição, acabamos por acreditar. Em discussões sobre política sempre tem alguem pra dizer que Sao os pobres, analfabetos e mal informados que votam em políticos corruptos e de ma índole. E muito cômodo dizer e acreditar nisso, se voce nao analisar o assunto do ponto de vista "comercial" da política. E olha que nao estou me referindo apenas a política "terceiro-mundista" praticada aqui nessas terras tupiniquins, estou me referindo ao "modus operandi" da política em geral.Veja o que diz o professor Noam Chomsky a respeito do financiamento de campanha: "Enquanto isso, o custo das campanhas eleitorais segue incrementando-se e isso obriga as partes a irem profundamente aos bolsos dos setores corporativos onde está o dinheiro. Espera-se que as próximas eleições, em 2012, custem ao redor de 2 bilhões de dólares. Dê uma olhada na administração Obama e se dará conta que esteve incorporando executivos ao seu governo. São os que têm acesso ao financiamento das corporações que vão comprar as eleições. As eleições estão convertendo-se em uma mera farsa dirigida pela indústria das relações públicas. É um esforço de marketing, estão dizendo abertamente. Na realidade, Obama ganhou o prêmio da indústria da publicidade pela melhor campanha de marketing em 2008, sabe-se exatamente do que se trata o assunto. Bem, tudo isso é uma espécie de círculo vicioso. Aumenta a concentração da riqueza, incrementa o poder político, que atua para aumentar ainda mais a riqueza." Quem doa para uma campanha eleitoral tem seus interesses, e isso será cobrado. O grande doador pagou para que o candidato dissesse aquilo que o povo quer ouvir, o povo ouviu, acreditou naquilo e votou no político. Agora eleito ele vai defender os interesses de quem o deu a oportunidade de mostrar sua cara e suas idéias na mídia. Não se engane, e uma engrenagem que funciona perfeitamente: as poderosas organizações precisam de projetos que as favoreçam, o político precisa de dinheiro para fazer uma campanha cara e bem planejada, que possa leva-lo ao poder, e aí vem a parte mais obscura; as promessas políticas se alimentam da pobreza, da miseria e falta de educação da população. Por isso e tão difícil que projetos que atendam essas áreas sejam aprovados no congresso. Os interesses dos grandes doadores raramente coadunam com os anseios da população. Esse discurso corrente de que o povo nao sabe votar, sem querer bancar o esquerdista, e um discurso muito aceito em todas as classes sociais e na mídia, mas francamente, esconde uma mentira escrachante. Vejo gente considerada "formador de opinião" com esse discurso pronto. Buscar a gênese do problema poucos buscam, ou voce acha que aquele cidadão que esta preocupado com a próxima refeicao, tem tempo ou neuronios para debater sobre política e o poder do marketing em sua mente e barriga vazia? Vejo diariamente comerciais de empresas que passam uma imagem de "responsabilidade Social" e na verdade Sao os culpados por muitos desmandos que vemos sair das câmaras municipais, estaduais e do congresso nacional. Precisamos parar com essa luta de classes e começar a cobrar dessas grandes corporações e consequentemente dos doadores de campanha, responsabilidade pelos seus atos. O governo, com o perdão do uso da palavra, e uma "prostituta", tem seu valor estipulado, mas se alguem oferecer mais, ele se vende facilmente.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
"Um Exemplo Edificante"
A médica suíça Elisabeth Kübler-Ross que ficou conhecida no mundo por seu trabalho junto aos doentes terminais e por escrever a respeito da morte e o morrer, continua dando lições ricas de vida.
Ela narra em sua biografia que decidiu comprar uma fazenda de trezentos acres, numa região rural do estado da Virgínia.
A vida simples da fazenda a apaixonou.
Acordava com uma sinfonia de vozes de vacas, cavalos, galinhas, porcos, burros, lhamas...
Os campos se desdobravam até onde sua vista podia alcançar, cintilando sob o orvalho fresco da manhã.
Árvores amigas ofereciam sua sabedoria silenciosa.
Suas mãos tocavam a terra, a água, o sol.
Trabalhavam com a matéria-prima da vida.
Porque ela anunciasse que iria adotar bebês contaminados pela AIDS, começou a sofrer perseguições dos vizinhos.
Em 1994, ela estava para tomar um avião quando uma amiga veio correndo ao seu encontro, no aeroporto. Haviam colocado fogo em sua casa.
Queimou inteira e foi considerada perda total.
Queimaram os diários que seu pai escrevera sobre a infância dela, os seus papéis e pesquisas com pacientes, sua coleção de arte nativa norte-americana, fotografias, roupas...tudo.
Mas ela não desanimou. Pelo contrário, escreveu: as adversidades somente nos tornam mais fortes.
Viver é como ir para a escola. Dão a você muitas lições para estudar. Quanto mais você aprende, mais difíceis ficam as lições.
Aquela experiência foi uma dessas lições. Já que não adiantava negar a perda, eu a aceitei.
De qualquer forma, era só um monte de coisas. Eu estava ilesa. Meus dois filhos crescidos estavam vivos.
Algumas pessoas tinham conseguido queimar a minha casa com tudo o que estava dentro, mas não tinham conseguido me destruir.
Quando aprendemos as lições, a dor se vai.
Aprendi que não há alegrias sem dificuldades. Como gosto de dizer: se protegêssemos os canyons dos vendavais, nunca saberíamos a beleza de seus relevos.
Confesso que aquela noite de outubro foi uma dessas ocasiões em que é difícil encontrar beleza.
Como acredito que o único propósito de nossa existência é crescer, fiz minha escolha.
Alguns dias depois, dirigi-me à cidade, comprei uma muda de roupas e me preparei para o que viria em seguida.
Nunca é tarde demais para recomeçar a vida ou retomar um empreendimento.
Por mais profunda que nos pareça a queda ou por mais duro que nos pareça o infortúnio, hoje pode ser o ponto de retorno e de elevação a um pico mais alto. A um vôo mais alto para a alma.
Nunca é tarde demais para corrigir e melhorar o que notamos errado. Nunca é tarde para compensar enganos. Para compreender e perdoar.
Nunca é tarde demais para nos voltarmos para Deus e lhe aguardar as bênçãos.
Nunca é tarde demais para aprender com a própria vida.
Ela narra em sua biografia que decidiu comprar uma fazenda de trezentos acres, numa região rural do estado da Virgínia.
A vida simples da fazenda a apaixonou.
Acordava com uma sinfonia de vozes de vacas, cavalos, galinhas, porcos, burros, lhamas...
Os campos se desdobravam até onde sua vista podia alcançar, cintilando sob o orvalho fresco da manhã.
Árvores amigas ofereciam sua sabedoria silenciosa.
Suas mãos tocavam a terra, a água, o sol.
Trabalhavam com a matéria-prima da vida.
Porque ela anunciasse que iria adotar bebês contaminados pela AIDS, começou a sofrer perseguições dos vizinhos.
Em 1994, ela estava para tomar um avião quando uma amiga veio correndo ao seu encontro, no aeroporto. Haviam colocado fogo em sua casa.
Queimou inteira e foi considerada perda total.
Queimaram os diários que seu pai escrevera sobre a infância dela, os seus papéis e pesquisas com pacientes, sua coleção de arte nativa norte-americana, fotografias, roupas...tudo.
Mas ela não desanimou. Pelo contrário, escreveu: as adversidades somente nos tornam mais fortes.
Viver é como ir para a escola. Dão a você muitas lições para estudar. Quanto mais você aprende, mais difíceis ficam as lições.
Aquela experiência foi uma dessas lições. Já que não adiantava negar a perda, eu a aceitei.
De qualquer forma, era só um monte de coisas. Eu estava ilesa. Meus dois filhos crescidos estavam vivos.
Algumas pessoas tinham conseguido queimar a minha casa com tudo o que estava dentro, mas não tinham conseguido me destruir.
Quando aprendemos as lições, a dor se vai.
Aprendi que não há alegrias sem dificuldades. Como gosto de dizer: se protegêssemos os canyons dos vendavais, nunca saberíamos a beleza de seus relevos.
Confesso que aquela noite de outubro foi uma dessas ocasiões em que é difícil encontrar beleza.
Como acredito que o único propósito de nossa existência é crescer, fiz minha escolha.
Alguns dias depois, dirigi-me à cidade, comprei uma muda de roupas e me preparei para o que viria em seguida.
Nunca é tarde demais para recomeçar a vida ou retomar um empreendimento.
Por mais profunda que nos pareça a queda ou por mais duro que nos pareça o infortúnio, hoje pode ser o ponto de retorno e de elevação a um pico mais alto. A um vôo mais alto para a alma.
Nunca é tarde demais para corrigir e melhorar o que notamos errado. Nunca é tarde para compensar enganos. Para compreender e perdoar.
Nunca é tarde demais para nos voltarmos para Deus e lhe aguardar as bênçãos.
Nunca é tarde demais para aprender com a própria vida.
Paciência (Arnaldo Jabor)
Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"...
E o bem comportado executivo? O"cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado.
vii uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda- se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...
NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL...
SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA...
O Destino decide quem Você encontra na vida... Suas atitudes decidem quem fica.
Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"...
E o bem comportado executivo? O"cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado.
vii uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda- se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...
NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL...
SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA...
O Destino decide quem Você encontra na vida... Suas atitudes decidem quem fica.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Onde estão nossos líderes religiosos, filósofos e intelectuais?
Reproduzo aqui trecho da entrevista que Frank Barat fez com o Professor Noam Chomsky. Na verdade o jornalista pediu a renomados artistas e jornalistas que formulassem perguntas que gostariam de fazer ao renomado professor.
Uma dúvida sempre me perturba, e talvez esse trecho da reportagem possa trazer um pouco de luz a quem como eu se pergunta: Onde estão e o que fazem nossos líderes religiosos, intelectuais e filósofos em favor das pessoas comuns?
Pois na maioria das vezes vemos esses caras defendendo atrocidades enormes, a história está repleta de exemplos e esse post não tem a pretensão de trazer novamente a luz esses fatos. O que tento trazer aqui na verdade, é uma reflexão sobre porque na maioria das vezes as pessoas médias não tem voz, seus movimentos não tem espaço nas mídias, pois muitas vezes esses "figurões" são calados pelo poder financeiro reinante ou preferem ficar no ostracismo ou simplesmente preferem calar. Segue o texto.
Pois na maioria das vezes vemos esses caras defendendo atrocidades enormes, a história está repleta de exemplos e esse post não tem a pretensão de trazer novamente a luz esses fatos. O que tento trazer aqui na verdade, é uma reflexão sobre porque na maioria das vezes as pessoas médias não tem voz, seus movimentos não tem espaço nas mídias, pois muitas vezes esses "figurões" são calados pelo poder financeiro reinante ou preferem ficar no ostracismo ou simplesmente preferem calar. Segue o texto.
Chris Hedges: Julien Benda, em The Treason of Intellectuals defende que somente quando os intelectuais não perseguem objetivos práticos ou vantagens materiais é que podem servir como consciência e sanção. Você poderia abordar o tema da perda de filósofos, líderes religiosos, escritores, jornalistas, artistas e acadêmicos que em algum momento viveram suas vidas em oposição direta ao realismo das multidões e o que isto implicou para nossa vida moral e intelectual? (Jornalista estadunidense especializado na cobertura de conflitos)
Posso compreender os seus sentimentos e compartilhá-los, mas não sei que perda foi essa. Alguma vez isso foi certo? Que eu lembre não houve nenhuma época; o termo intelectual chegou a ser de uso comum em seu sentido moderno geral na época dos partidários de Dreyfus. Era uma pequena minoria. Uma minoria pequena e impopular. A massa de intelectuais apoiava o poder estatal. Durante a primeira guerra mundial e pouco depois, em cada um dos países, os intelectuais apoiavam apaixonadamente ao seu próprio estado e sua própria violência. Houve um punhado de exceções, como Bertrand Russel na Inglaterra ou Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht na Alemanha ou Eugene Debs nos Estados Unidos, mas todos eles foram para a prisão. Eram marginalizados e jogados na prisão. No círculo de John Dewey, os intelectuais liberais dos EUA que eram fervorosos partidários da guerra, houve um de seus membros, Randolph Warren, que se manteve aparte. Não lhe colocaram na prisão, EUA é um país bastante livre, mas lhe tiraram das revistas, ficou intelectualmente exilado, etc. Assim é como sempre ocorreu.
Dê uma olhada cuidadosa nos anos sessenta, um período de grande ativismo: os intelectuais apoiavam muito a Martin Luther King e o movimento pelos direitos civis sempre e quando se limitasse a atacar alguém. Enquanto o movimento pelos direitos civis perseguia xerifes racistas no Alabama, era extraordinário. Todo mundo o exaltava. Quando se ocupou de questões de classe, ele foi marginalizado e suprimido. As pessoas costumam esquecer que Martin Luther King foi assassinado quando tomava parte em uma greve dos trabalhadores do setor sanitário e que ia a caminho de Washington para ajudar a organizar o movimento popular dos pobres. Bem, isso supunha cruzar um limite, isso fazia sentir que ia por nós. Ia contra os privilégios e o norte, etc. Por isso os intelectuais desapareceram.
Com relação à guerra do Vietnã, ocorre exatamente o mesmo. Quase não houve nada entre os intelectuais conhecidos – houve desde cedo pessoas à margem da sociedade, jovens e demais -, mas entre os intelectuais com prestígio, praticamente nada. Já no final, após a ofensiva de Tet em 1968, quando a comunidade empresarial se voltou contra a guerra, então tu poderias ver aparecer pessoas dizendo “Sim, sempre estive contra a guerra”... Mas não há nem o menor indício disso, nada em absoluto.
Na realidade, há que recorrer à história mais antiga. Vamos à Grécia Clássica, quem bebeu a cicuta? Ao indivíduo se lhe acusou de corromper os jovens de Atenas com falsos deuses. Tomem os registros bíblicos. Não aparece o termo “intelectual”; mas há um termo que significa o que eles entendiam por intelectual, o de “profeta”. É uma má tradução de uma obscura palavra hebréia. Havia os chamados profetas, intelectuais, que formulavam a crítica política, condenavam o rei por provocar desastres, condenavam os crimes do rei, pediam misericórdia para os viúvos e os órfãos, etc. Bem, estas pessoas nós poderíamos chamar de intelectuais. Como os tratavam? Eram denunciados como pessoas que odiavam Israel. Essa é a frase exata que se utilizava. Essa é a origem da frase “auto-ódio judio” no período moderno. E os aprisionavam, deixavam-lhes no deserto, etc. Mas bem, haviam intelectuais que eram elogiados: os aduladores da corte. Séculos depois, chamaram-se de “falsos profetas”. Mas não neste preciso momento. Desde então, ocorre quase sempre a mesma história.
Há umas quantas exceções. No período atual, a principal exceção que conheço é a Turquia. É o único país onde eu sei que importantes artistas, acadêmicos, jornalistas e editores – uma gama muito ampla de intelectuais – não somente condenam os crimes do Estado, mas também se envolvem em constantes desobediências civis contra ele. Enfrentando e suportando frequentemente castigos muito duros. Dá-me vontade de rir quando chego à Europa e escuto as pessoas queixarem-se de que os turcos não são o suficientemente civilizados para se incorporar à sua avançada sociedade. Poderiam aprender várias lições com a Turquia. E isso é bastante incomum. Na realidade, é tão incomum que apenas se conhece, não é possível nem sugeri-lo. Mas, à parte da palavra “perdida”, creio que os comentários de Chris Hedges são exatos, mas eu não consigo perceber nenhuma perda.
Acredito que quase sempre aconteceu o mesmo. Desde cedo, o que varia é a forma com que se trata esses intelectuais. Digamos que pode ser que nos EUA sejam difamados ou algo assim, na antiga União Soviética, na Checoslováquia nos anos sessenta e nos setenta, podiam ser presos, como prenderam Havel. Se nessa época te encontravas nos domínios americanos, como El Salvador, o batalhão de elite treinado na escola especial de guerra dos EUA podia arrebentar-te a cabeça. Portanto, sim, dependendo do país, tratam-se as pessoas de forma diferente.
Você poderá ler a entrevista na íntegra no site Brasil de Fato http://www.brasildefato.com.br/node/6539
Frank Barat é coordenador do Tribunal Russel sobre Palestina e acaba de editar o livro de Noam Chomsky e Ilan Pappé Gaza in Crisis: Reflections on Israel’s War Against the Palestinians.
Traduzido do inglês para Rebelión por Sinfo Fernández
Traduzido para Diário Liberdade por Gabriela Blanco
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