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quarta-feira, 26 de junho de 2013
‘Governo? Que governo?’, um artigo de Marco Antonio Villa
O rei está nu. Na verdade, é a rainha que está nua. Ninguém, em sã consciência, pode dizer que o governo Dilma Rousseff vai bem. A divulgação da taxa de crescimento do País no ano passado ─ 2,7% ─ foi uma espécie de pá de cal. O resultado foi péssimo, basta comparar com os países da América Latina. Nem se fala se confrontarmos com a China ou a Índia. Mas a política de comunicação do governo é tão eficaz (além da abulia oposicionista) que a taxa foi recebida com absoluta naturalidade, como se fosse um excelente resultado, algo digno de fazer parte dos manuais de desenvolvimento econômico. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sempre esforçado, desta vez passou ao largo de tentar dar alguma explicação. Preferiu ignorar o fracasso, mesmo tendo, durante todo o ano de 2011, dito e redito que o Brasil cresceria 4%.
A presidente esgotou a troca de figurinos. Como uma atriz que tem de representar vários papéis, não tem mais o que vestir de novo. Agora optou pelo monólogo. Fala, fala e nada acontece. Padece do vício petista de que a palavra substitui a ação. Imputa sua incompetência aos outros, desde ministros até as empresas contratadas para as obras do governo. Como uma atriz iniciante após um breve curso no Actors Studio, busca vivenciar o sofrimento de um governo inepto, marcado pelo fisiologismo.
Seu Ministério lembra, em alguns bons momentos, uma trupe de comediantes. O sempre presente Celso Amorim ─ que ignorou as péssimas condições de trabalho dos cientistas na Antártida, numa estação científica sucateada ─ declarou enfaticamente que a perda de anos de trabalho científico deve ser relativizada. De acordo com o atual titular da Defesa, os cientistas mantêm na memória as pesquisas que foram destruídas no incêndio (o que diria o Barão se ouvisse isso?).
Como numa olimpíada do nonsense, Aloizio Mercadante, do Ministério da Educação (MEC), dias atrás reclamou que o Brasil é muito grande. Será que não sabe ─ quem foi seu professor de Geografia? ─ que o nosso país tem alguns milhões de quilômetros quadrados? Como o governo petista tem a mania de criar ministérios, na hora pensei que estava propondo criar um MEC para cada região do País. Será? Ao menos poderia ampliar ainda mais a base no Congresso Nacional.
Mas o triste espetáculo, infelizmente, não parou.
A ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, resolveu dissertar sobre política externa. Disse como o Brasil deveria agir no Oriente Médio, comentou a ação da ONU, esquecendo-se de que não é a responsável pela pasta das Relações Exteriores.
O repertório ministerial é muito variado. Até parece que cada ministro deseja ardentemente superar seus colegas. A última (daquela mesma semana, é claro) foi a substituição do ministro da Pesca. A existência do ministério já é uma piada. Todos se devem lembrar do momento da transmissão do cargo, em junho do ano passado, quando a então ministra Ideli Salvatti pediu ao seu sucessor na Pesca, Luiz Sérgio, que “cuidasse muito bem” dos seus “peixinhos”, como se fosse uma questão de aquário. Pobre Luiz Sérgio. Mas, como tudo tem seu lado positivo, ele já faz parte da história política do Brasil, o que não é pouco. Conseguiu um feito raro, na verdade, único em mais de 120 anos de República: foi demitido de dois cargos ministeriais, do mesmo governo, e em apenas oito meses. Já Marcelo Crivella, o novo titular, declarou que não entende nada de pesca. Foi sincero. Mas Edison Lobão entende alguma coisa de minas e energia? E Míriam Belchior tem alguma leve ideia do que seja planejamento?
Como numa chanchada da Atlântida, seguem as obras da Copa do Mundo de 2014. Todas estão atrasadas. As referentes à infraestrutura nem sequer foram licitadas. Dá até a impressão de que o evento só vai ser realizado em 2018. A tranquilidade governamental inquieta. É só incompetência? Ou é também uma estratégia para, na última hora, facilitar os sobrepreços, numa espécie de corrupção patriótica? Recordando que em 2014 teremos eleições e as “doações” são sempre bem-vindas…
Não há setor do governo que seja possível dizer, com honestidade, que vai bem. A gestão é marcada pelo improviso, pela falta de planejamento. Inexiste um fio condutor, um projeto econômico. Tudo é feito meio a esmo, como o orçamento nacional, que foi revisto um mês após ter sido posto em vigência. Inacreditável! É muito difícil encontrar um país com um produto interno bruto (PIB) como o do Brasil e que tenha um orçamento de fantasia, que só vale em janeiro.
Como sempre, o privilégio é dado à política ─ e política no pior sentido do termo. Basta citar a substituição do ministro da Pesca. Foi feita alguma avaliação da administração do ministro que foi defenestrado? Evidente que não. A troca teve motivo comezinho: a necessidade que o candidato do PT tem de ampliar apoio para a eleição paulistana, tendo em vista a alteração do panorama político com a entrada de José Serra (PSDB) na disputa municipal. E, registre-se, não deve ser a única mudança com esse mesmo objetivo. Ou seja, o governo nada mais é do que a correia de transmissão do partido, seguindo a velha cartilha leninista. Pouco importam bons resultados administrativos, uma equipe ministerial entrosada. Bobagem. Tudo está sempre dependente das necessidades políticas do PT.
Precisamos Punir Também os Corruptores
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As mesmas empreiteiras de sempre |
Não estou aqui para defender corruptos, que isso fique bem claro.
Se você fizer uma viagem pelas estradas do Brasil, verá que a maioria delas foi construída pelas mesmas empreiteiras, os viadutos, as rodoviárias, e por aí vai.
Se tiver um pouco mais de grana e resolver viajar de avião, notará que lá estão elas de novo, e sempre as mesmas.
Agora com a Copa Fifa 2014 a história se repete. As grandes empreiteiras estão lá, construindo tudo quanto é estádio e alguma melhoria que por acaso venha a ocorrer no entorno deles.
Antes que alguém possa pensar que sou contra as grandes empreiteiras e seus empresários de sucesso, digo, nada contra o sucesso de ninguém, desde que esse sucesso seja fruto de trabalho honesto e transparência.
O que não dá pra engolir é ver que estas empresas são sempre as maiores doadoras de campanha dos principais partidos e que a ligação delas com o poder público é quase umbilical.
Precisamos punir todo político corrupto, sem distinção de partido, mas também precisamos punir com todo rigor da lei quem fomenta a corrupção.
terça-feira, 25 de junho de 2013
Carta Manifesto do Povo Brasileiro
Rafael Frota Carvalho
facebook.com/ queroofimdacorrupcao
facebook.com/
A mídia e nossos representantes em uma atitude ignorante e
proposital ainda custa a entender o que é a "Primavera Brasileira".
O poder emana do povo e para o povo! E o povo cansou dos
desmandos, do mau feito, da corrupção, do gasto desenfreado, da postura
negligente de nossos políticos, cansamos de sustentar regalias e benefícios que
são concedidos a esses representantes e não encontrados em nenhuma outra
parcela da sociedade.
Nós nos cansamos da corrupção e da impunidade! Nos cansamos
da indiferença da justiça com os crimes de colarinho branco onde se cabem
inúmeros recursos acabando sempre em prescrição.
Nos cansamos de pagar tantos impostos e não obtermos o
retorno merecido!
A Primavera Brasileira começou e não irá parar até que
obtenhamos um país justo ao seu povo, ao seus construtores!
Atendam aos anseios do povo e trabalhem para o povo! Não
seremos mais omissos a vocês! Acordamos! E nos manteremos acordados!
Queremos um Brasil no padrão FIFA!Segue abaixo o que nós, o
povo achamos que seja o caminho para a construção de um país mais digno:
1- Não à PEC 37 e 33!;
2- Saída imediata de Renan Calheiros da presidência do
Congresso Nacional;
3- Imediata investigação e punição de irregularidades nas
obras da Copa, pela Polícia Federal e Ministério Público Federal;
4- Tipificar corrupção de parlamentares como crime hediondo;
5- CPI DA COPA:
• INVESTIGAÇÃO EM CIMA DA LAVAGEM DE DINHEIRO E DO
SUPERFATURAMENTO DE INGRESSOS
• TRANSPARÊNCIA NA CONSTRUÇÃO E REFORMA DOS ESTÁDIOS
• PROVENIÊNCIA DOS INGRESSOS DISTRIBUÍDOS PARA AUTORIDADES
• INVESTIGAÇÃO DO DESVIO DE DINHEIRO PÚBLICO PARA AS COTAS
DE PATROCÍNIO.
6- Reforma tributária;
7- Reforma Política, com foco na diminuição de partidos e
fim das contribuições privadas, entre outras:
• O congressista será assalariado somente durante o mandato.
Não haverá ‘aposentadoria por tempo de parlamentar’, mas contará o prazo de
mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente à
sua profissão civil.
• O Congresso (congressistas e funcionários) contribui para
o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de
aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. Os
senhores Congressistas participarão dos benefícios dentro do regime do INSS
exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser
usado para qualquer outra finalidade.
• Os senhores congressistas e assessores devem pagar seus
planos de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.
• Aos Congressistas fica vetado aumentar seus próprios
salários e gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da
população em geral, no mesmo período.
• O Congresso e seus agregados perdem seus atuais seguros de
saúde pagos pelos contribuintes e passam a participar do mesmo sistema de saúde
do povo brasileiro.
• O Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que
impõe ao povo brasileiro, sem qualquer imunidade que não aquela referente à
total liberdade de expressão quando na tribuna do Congresso.
• Exercer um mandato no Congresso é uma honra, um privilégio
e uma responsabilidade, não um uma carreira. Parlamentares não devem servir em
mais de duas legislaturas consecutivas.
• É vetada a atividade de lobista ou de
"consultor" quando o objeto tiver qualquer laço com a causa pública.
8- Valorização dos professores (de todos os níveis de
escolaridade) a partir do aumento do piso salarial e reformulação da grade
escolar com disciplinas que valorizem a cidadania, elaboração de um projeto
para melhorar o nível do ensino público, nos níveis básico, fundamental e
médio, iniciando com o fim da progressão continuada;
9- Construção de escolas padrão FIFA!;
10- Melhoria da infraestrutura de rodovias e ferrovias e
fiscalização às concessionárias;
11- Saúde - Valorização dos médicos e demais profissionais
da saúde, maior número de hospitais e UPAs padrão FIFA, aquisição de materiais
e equipamentos;
12- Adoção do voto distrital;
13- Segurança pública - capacitação de policiais, aumentos
salariais, valorização profissional, contratação de mais profissionais e compra
de equipamentos dignos;
14- Fim do voto secreto no congresso;
15- Diminuição de 70% dos cargos comissionados - O que
acarreta uma economia de mais de R$ 100 Bilhões por ano!;
16- Diminuição de 50% em todos os repasses de verbas
indenizatórias e auxílios para todos os parlamentares, o que causaria outra
grande economia anual;
17- Criação de um controle de metas para o funcionalismo
público para que esses cargos não sejam usados como cabides de emprego. Gestão
do funcionalismo para acabar com a burocracia em diversos setores e controle de
produtividade;
18- Fim da aposentadoria parlamentar;
19- Fim do aumento salarial parlamentar acima da inflação e
unificar o aumento ao salário dos professores, médicos, policiais e bombeiros!
20- Fim da imunidade fora do exercício parlamentar;
21- Lobby ser considerado crime hediondo;
22- Cancelamento da Bolsa Copa;
23- Diminuição do número de ministérios e reforma
ministerial com foco em Gestão. Um mal exemplo de gestão é o MEC que possui
mais funcionários da educação do que professores;
24- Prova de avaliação de capacidade para candidatos a
qualquer cargo legislativo que englobe conhecimentos gerais e cidadania entre
outras;
25- Ficha Limpa para todos os cargos do governo;
26- Prisão imediata dos mensaleiros antes da renúncia do
Renan e investigação do RoseGate;
27- Expediente de 8 horas, de 2ª a 6ª feira, para todos os servidores
públicos;
28- Proibição total de acúmulo de aposentadoria;
29- Diminuição do número de Senadores, Deputados Estaduais e
Federais e Vereadores;
30- Uma férias por ano para todos os parlamentares e
servidores públicos;
31- Auditoria e fiscalização das diárias e horas extras
pagas ao servidor público ou abolição desse benefício;
32- Os ministros do Supremo Tribunal Federal deverão ser
eleitos por colegiado especial, e não mais indicados pela presidência da
república;
33- Fica impedida a nomeação de parentes até 3ºgrau, para
cargos públicos;
34- Os vereadores de municípios até 100 mil eleitores terão
sessões extraordinárias 2 vezes ao mês e serão remunerados com até 3 salários
mínimos por ano;
35- Os municípios que não forem auto-suficientes deverão ter
seus vereadores enquadrados no item 34;
36- Transparência total das despesas efetuadas pelos
servidores públicos.*
* Haja vista o que a “Folha de São Paulo”, de 17/06/13,
pág.17-10, divulgou:
US$ 4,5 milhões é o valor gasto com hospedagem da comitiva
presidencial nas 46 viagens internacionais entre 2011 e abril de 2013
US$ 3.1 milhões é a despesa com o pagamento de diárias para
ministros, equipe de apoio e funcionários nas missões no estrangeiro, em 2011 e
2012
US$ $ 19 mil era o valor da diária da suíte presidencial do
hotel onde Dilma se hospedou em Nava York em setembro passado
US$ 121.337 mil foi o preço pago com hospedagem e diárias na
“parada técnica” em Atenas, em 2011.
37- Em cumprimento ao estabelecido na Constituição Federal,
realizar de imediato uma auditoria da dívida pública (interna e externa), com a
punição dos responsáveis por atos lesivos ao Brasil;
38- Fiscalização dos Hospitais Militares e melhorias dos
mesmos visto que estão em péssimas condições junto ao restante da saúde
nacional;
39- Aumentar a punição e o rigor na condenação de corrupção
e lavagem de dinheiro público
Outras exigências serão acrescidas. Não lutamos por 20
centavos, lutamos por dignidade!
Esse documento foi elaborado a partir das sugestões enviadas
e compartilhadas nas redes sociais e não possui um idealizador e tem como dono
o povo brasileiro!
OBS: O padrão "FIFA" é pejorativo e significa que
estabeleça-se um padrão de dignidade para a infraestrutura do Brasil
OBS: Não é necessário concordar com todos os itens da Carta
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Movimento das Massas ou da Classe Média?
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Fabio Campana |
No início o movimento parecia ser uma demanda da esquerda. O MPL - ou passe livre, tem todas as característica da esquerda, a não ser que seus maiores expoentes são de classe média.
Calma aí, uma manifestação de esquerda, formada por integrantes da direita?
Não, eles não são de direita, mas até pela sua formação, muitas de suas ideias são conservadoras, haja vista ter atraído com tanta facilidade a adesão de alas conservadoras da burguesia paulistana em primeira instância.
Ou você acha que faixas com o pedido da redução da maioridade penal é um anseio da esquerda?
Outra, o MPL veio para as ruas com o único propósito de conseguir a revogação do aumento das tarifas do transporte público, e chamar a atenção da classe política para esse assunto.
O que o grupo não imaginou, é que outras demandas da sociedade viriam a tona, principalmente o assunto "corrupção", que a princípio não fazia parte da idia central dos protestos.
Daí dizer em diante, o caldo desandou e vieram uma enxurrada de outras demandas da classe média que desde a fundação do plano real tem sentido na pele todo o peso das decisões unilaterais dos governos.
o que podemos notar nisso tudo é que o movimento não é esquerdista nem das massas, mesmo porque é muito difícil agregar as classes menos favorecidas em torno de um ideal, tendo em vista a despolitização dessa gente.
Outra, não me vem na memória nenhuma revolução ou transformação que tenha vindo da base da pirâmide, sempre que houve alguma transformação ela partiu das classes mais elevadas, mesmo que essa tenha usado as massas como instrumento de manobra.
Precisamos analisar bem todo o contexto em que estamos vivendo para termos uma opinião formada a respeito desse assunto.
Chega de sermos manipulados.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Anônimos
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Anonymous |
Acredito que o maior responsável por tudo isso é o Facebook, e não estou dizendo que seja o único nem dando uma explicação simplista para um assunto de tamanha magnitude.
O que tento dizer aqui, é que o Facebook proporcionou para muita gente e principalmente para os jovens, a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o outro.
Bem, a Rede trouxe para nós o fato de que existem muitas pessoas com problemas parecidos com os nossos, com as mesmas dificuldades e tentando ao máximo enganar a vida, enganar-se a si mesmo.
Um exemplo muito claro disso é o fato de as fotos serem sempre muito bem editadas, tentando mostrar uma felicidade que talvez exista apenas no mundo dos sonhos. E as mensagens de auto-ajuda, de escritores famosos, tentando passar uma cultura e um equilíbrio que pouca gente no Universo conseguiu atingir.
Junta tudo isso a falta de convívio social, falta de pessoas reais, de conversas reais e tem-se a fórmula para tentar uma mudança.
A mudança pode ser sair as ruas e manifestar-se contra tudo aquilo que todos sabem que está errado, mas que até agora nada foi feito para que o cenário seja transformado. Estamos diante do protesto porque protesto.
Tem muita gente no meio dessas multidões que nem imagina os interesses que podem estar pro trás de movimentos como esses, nem imagina no que isso pode se transformar.
Sou a favor de toda manifestação pública pacífica que tenha objetivos sublimes, nobres e virtuosos, mas tenho medo do protesto pelo protesto.
Você pode estar sendo manipulado por este ou aquele grupo, tome cuidado.
Se informe antes de sair por aí gritando palavras como:
"Vem pra rua, vem, contra o aumento"
"Saia do sofá e venha protestar"
"Sem vandalismo"
"Olha que legal, o Brasil parou e nem é
Carnaval"
"Que coincidência, não tem polícia, não tem
violência"
"Brasil, 'vamo'
acordar, o professor vale mais que o Neymar"Proteste com consciência!
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Não é político, é social, diz FHC sobre protesto
“Acho que quem quiser tirar proveito disso já perdeu. Não é um momento político, é social. Quem pensar que vai dirigir essas camadas não vai.”
Fernando Henrique Cardoso, sobre as possíveis explorações políticas das manifestações.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Vamos Sair às Ruas Por Um País Melhor.
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Protesto Brasil |
Vendo essa onda de protesto que está se espalhando por todo o Território Nacional, alguns questionamentos começam a borbulhar em minha mente.
Digamos que o Governador e o Prefeito, falando no caso aqui de São Paulo, resolvessem abaixar o preço da tarifa do transporte público, será que o movimento perderia seu objetivo?
Vejo muitos posts nas redes sociais afirmando que a motivação do movimento não foi apenas o aumento de 0,20 centavos do transporte.
Muitos dizem, é por conta dos gastos exorbitantes com a Copa Fifa 2014 e as Olimpíadas 2016. Mas quando o Brasil foi escolhido houve até uma certa comemoração com a escolha.
Outros dizem, é porque o governo está gastando muito com as obras dos estádios e não está investindo em saúde e educação. Desde quando isso foi preocupação de algum político brasileiro?
Muito do que estamos vendo agora, como belos estádios, modernas instalações e falta de acesso, falta de transporte de qualidade para a população já era mais que esperado.
Grandes eventos não trazem ganhos para a população, o que trás benefícios para um povo é investimento continuado em educação, saúde e moradia. Quem acreditou na aceleração do crescimento com a vinda desses eventos para cá, ou foi ingênuo ou não fez uma análise da nossa história recente.
Desde a escolha do Brasil para a Copa do Mundo (World Cup) 2014 o que vimos aqui foi um show de enganação por parte daqueles que estão lá para nos defender. A transferência de dinheiro público para o interesse privado agora se faz em "cachoeiras".
Falando aqui de São Paulo, primeiro tivemos a promessa de que os jogos seriam no Estádio do Morumbi, depois disseram que seria inviável e resolveram construir um estádio privado com dinheiro público. Por que será? Dinheiro publico não tem controle, gasta-se como bem quiser.
Os protestos precisam levar em conta todas as demandas da população brasileira, desde essa mídia elitista até nossa justiça cega, passando obviamente pelos políticos inertes e corruptos.
Gosto dos protestos, acredito que antes tarde do que nunca, mas acho que o propósito precisa ser maior. precisamos mudar essa escrita de que as coisas são impostas de cima para baixo e apenas acatamos como cordeiros e depois vamos reclamar no bar.
E daí que começamos a protestar em pleno os eventos da Fifa, é até bom. O mundo está de olho em nós.
Vamos protestar, vamos lutar por melhoria em nossa vida diária, não apenas quando tem visita.
Proteste já.
Gosto dos protestos, acredito que antes tarde do que nunca, mas acho que o propósito precisa ser maior. precisamos mudar essa escrita de que as coisas são impostas de cima para baixo e apenas acatamos como cordeiros e depois vamos reclamar no bar.
E daí que começamos a protestar em pleno os eventos da Fifa, é até bom. O mundo está de olho em nós.
Vamos protestar, vamos lutar por melhoria em nossa vida diária, não apenas quando tem visita.
Proteste já.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Chegou a Hora dos Honestos Acordarem...
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Não somos palhaços |
Muitos políticos tentaram capitalizar em cima dos protestos, porém sem sucesso, nenhuma bandeira partidária foi aceita nas manifestações. Reinaldo Azevedo escreveu na Revista Veja: "É inútil! Os milhares que foram às ruas ontem não precisam da oposição, não precisam do subjornalismo, não precisam do jornalismo simpático às manifestações de protesto do Iêmen… A dinâmica hoje em dia é outra."
É a dinâmica do povo, dos que realmente trabalham, desejam e vão lutar para ter um país melhor.
Não adianta tentarem calar o povo brasileiro, chega de mordaça, chega da ditadura da propaganda, onde éramos obrigados a aceitar a verdade que sempre foi conveniente aos interesses dos poderosos, hoje temos os Blogs, a internet, as redes sociais, a informação foi democratizada, chega de usarmos cabrestos. Ao sindicatos "pelegos" avisamos, não precisamos de vocês, a revolução é da população, ela não tem rédeas.
Quem não estiver satisfeito com toda essa bandalheira que está aí há séculos e que foi institucionalizada pelo congresso, aliste-se....
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
O que sei de LULA - Entrevista: José Nêumanne Pinto
Entrevista sobre o livro homônimo. Nesta entrevista podemos conhecer um pouco mais sobre Lula, o homem, o mito e o Brasileiro. www.youtube.com/watch?v=4Du5e2oNEn0&feature=youtube_gdata_player
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Produto do Sistema.
"ser de esquerda hoje é preferir a desordem à injustiça"
(Bernard Henry-Lévi, filósofo francês)
Começo este post com uma citação que descreve exatamente a revolução silenciosa ( as vezes nem tanto) que esta acontecendo em nossa sociedade. Já me considerei um cara de esquerda, hoje em dia nenhuma linha filosófica, politicamente falando consegue expressar ou mitigar meus anseios como "ser político", afinal querendo ou não, todos fazemos política. O assassinato da juíza Patricia Acioli no Rio de Janeiro, expõe drasticamente o tipo de sociedade que esta se formando no Brasil. Os valores estão totalmente invertidos, não quero ser repetitivo, muito menos usar clichês, é que a verdade bate a porta, e não tem como deixarmos de abrir para que ela entre e nos olhe nos olhos. A juíza foi morta segundo as primeiras analises por que exercia o seu trabalho com esmero, quer dizer, fazia com que a lei fosse cumprida. O que cria no consciente coletivo a ideia de que por aqui, quem tenta fazer as coisas de maneira correta morre, ou no mínimo é posto a margem do sistema. Que fique bem claro, que ate o momento ninguém pode afirmar que ela foi executada pelo crime organizado, seja ele publico ou privado. Por enquanto são apenas suspeitas. Sabemos, que no Rio e em todo o resto do pais, o crime domina em todas as esferas, basta dar uma olhada no noticiário, todos os dias estouram denuncias de corrupção em todas as esferas de governo, nas policias, e nos bairros. Quando um político é acusado de corrupção e nada acontece a ele, no máximo uma demissão, ele da um aviso para toda a sociedade que se você tiver poder, nada lhe acontecera. O bandido lá da favela ou do asfalto ouve essa mensagem, ele quer ter poder, e o poder dele sera conquistado na base da violência, afinal, ele não pode pagar os altos honorários dos grandes escritórios de advocacia com o "Senhor Ministro", então ele resolve na bala. Seja matando um juiz, um policial, ou qualquer pessoa que entre no seu caminho na busca pelo poder.
Hoje, os heróis dos meninos da periferia são os caras do PCC, (não estou fazendo apologia). Esses caras tem dinheiro, tem poder, e podem dar uma relativa proteção. O Estado, da maneira que tem sido administrado, não conhece a base da pirâmide. Quando a coisa aperta, o Estado invade e manda matar. O juiz carioca João Batista Damasceno sintetiza bem o problema de o Estado" tentar resolver a violência com violência: " O perigo de se criar cachorros bravos e deixá-los soltos para atacar os indesejáveis aos seus donos é que depois não mais distinguem a quem estão autorizados a morder."
O modelo de sociedade que esta em curso não só aqui no Brasil mas em quase todo o mundo tem um efeito colateral terrível, a informação chega muito rápido, e as vezes distorcida. Basta analisar o ciclo pernicioso que a vida se tornou, para notar que os excluídos se rebelam de alguma maneira. Não adianta achar que o cara que foi maltratado o tempo todo pela vida ira retribuir com flores.
Claro que existem casos de pessoas com poucas oportunidades que acabaram dando certo, mas na maioria, quem recebe chutes esta devolvendo tiros. A publicidade esta cada vez mais especializada em vender, a industria em criar, e as pessoas cheias de desejos e necessidades. Se o "tiozinho" lá do congresso pode roubar milhões e não ser preso, por que o "moleque" que rouba ou trafica pra ter alguns desejos realizados não pode?
Ou os formadores de opinião, aqueles que tem os microfones fazem alguma coisa, ou os bandidos farão. Eles estão cheios de boas intenções, se forem para o inferno, nem ligam, a vida deles por aqui já se parece um...
Luciano Nunes Assunção
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Desespero ou desfaçatez senil
Análise
Está tudo morto e enterrado agora, ou será que nós também iremos “celebrar o horror de tudo isso – com festa, velório e caixão”?
02/08/2011
Luiz Ricardo Leitão
Esta crônica deveria ser dedicada às últimas façanhas dos hermanos uruguaios no espetacular planeta bola (grandes vencedores da Copa América 2011 e vice-campeões do Mundial Sub17 no México, sem esquecer o 2º lugar do Peñarol na Taça Libertadores). Além dos títulos, há motivos de sobra para admirar o trabalho do técnico Oscar Tabárez e de seus pupilos, desde os talentosos Forlan e Suárez, até o singularíssimo Loco Abreu (raro dublê de jornalista e boleiro), não apenas dentro das quatro linhas, mas também fora de campo, onde o maestro promove uma autêntica revolução na formação dos futuros craques da Celeste olímpica. Por essas e outras, o astral de nossos vizinhos tem sido sempre o oposto do que vemos por cá, nesta distraída Bruzundanga, cada vez mais subtraída nas tenebrosas transações que os cartolas tupiniquins empreendem em nome do glorioso esporte bretão (e basta a farra da Copa 2014 para ilustrar o que lhes digo). Se o leitor quiser conferir, assista ao simpático videoclipe que os uruguaios gravaram com os músicos de seu país, cantando “A grito de gol, Uruguay va a la cancha...”
Bem, esse seria, decerto, meu mote privilegiado aqui na coluna, mas refiz meus planos depois de ouvir pelo rádio uma notícia segundo a qual um bando de cinco velhinhos teria assaltado uma agência fluminense dos Correios, mantendo um funcionário sob a mira de uma arma e escapando a pé com boa soma de dinheiro sem ser molestado por ninguém. Como não li nada a respeito na mídia impressa ou virtual, até me indaguei se teria sido alucinação do escriba. Contudo, seja delírio ou realidade, o mais inquietante é que o episódio nada possui de inverossímil por estas plagas. Em realidade, o ingresso da terceira idade no chamado “mundo da criminalidade” já se deu há muito tempo, assim como a progressiva participação de mulheres nas quadrilhas de larápios de todas as espécies, desde aquelas especializadas em fraudar a Previdência Social até as mais violentas, envolvidas com tráfico de drogas, sequestros, etc.
A julgar pelo relato tragicômico do agente ameaçado pelo bando, os assaltantes já estariam de fato em idade mais avançada, pois um deles teria até reclamado do pesado saco que lhe coube carregar com o fruto da ‘operação’, sendo orientado por um comparsa a levá-lo nas costas. Uma pergunta remoeu-me a cabeça desde o primeiro instante: afinal, seriam esses “velhinhos” meros aposentados fartos de tanto esperar por sua merreca mensal na fi la dos bancos ou tão somente o canto de cisne de larápios envelhecidos, que, protegidos pela eventual imunidade de seu estágio senil (as penas da Dona Justa são bem mais leves e condescendentes após os 70 anos), continuam sem nenhum pudor em seu ofício?
Desespero ou desfaçatez, qualquer das hipóteses nos adverte de forma contundente sobre o tosco modelo de sociedade que teimamos em cultivar. Nesta era biocibernética do mundo globalizado, em que a produção pouco vale e a especulação é o motor do capitalismo financeiro transnacional, como o mundo do trabalho lograria impor-se à vertigem sedutora do lucro imediato, para muitos a única fórmula capaz de manter o padrão hipertrofi ado de consumo que se difunde acima e abaixo da linha do Equador? Lembro-me do menestrel Renato Russo celebrando, com terrível sarcasmo, “a aberração de toda a nossa falta de bom senso, nosso descaso por educação” e exortando-nos a “festejar a violência e esquecer a nossa gente que trabalhou honestamente a vida inteira” – e pergunto-me se “também podemos celebrar a estupidez de quem cantou esta canção” (Perfeição, 1993). Lá se foram quase duas décadas: está tudo morto e enterrado agora, ou será que nós também iremos “celebrar o horror de tudo isso – com festa, velório e caixão”?
Luiz Ricardo Leitão é escritor e professor adjunto da UERJ. Doutor em Estudos Literários pela Universidade de La Habana, é autor de Noel Rosa – Poeta da Vila, Cronista do Brasil e de Lima Barreto – o rebelde imprescindível.
Texto originalmente publicado na edição 439 do Brasil de Fato.
Está tudo morto e enterrado agora, ou será que nós também iremos “celebrar o horror de tudo isso – com festa, velório e caixão”?
02/08/2011
Luiz Ricardo Leitão
Esta crônica deveria ser dedicada às últimas façanhas dos hermanos uruguaios no espetacular planeta bola (grandes vencedores da Copa América 2011 e vice-campeões do Mundial Sub17 no México, sem esquecer o 2º lugar do Peñarol na Taça Libertadores). Além dos títulos, há motivos de sobra para admirar o trabalho do técnico Oscar Tabárez e de seus pupilos, desde os talentosos Forlan e Suárez, até o singularíssimo Loco Abreu (raro dublê de jornalista e boleiro), não apenas dentro das quatro linhas, mas também fora de campo, onde o maestro promove uma autêntica revolução na formação dos futuros craques da Celeste olímpica. Por essas e outras, o astral de nossos vizinhos tem sido sempre o oposto do que vemos por cá, nesta distraída Bruzundanga, cada vez mais subtraída nas tenebrosas transações que os cartolas tupiniquins empreendem em nome do glorioso esporte bretão (e basta a farra da Copa 2014 para ilustrar o que lhes digo). Se o leitor quiser conferir, assista ao simpático videoclipe que os uruguaios gravaram com os músicos de seu país, cantando “A grito de gol, Uruguay va a la cancha...”
Bem, esse seria, decerto, meu mote privilegiado aqui na coluna, mas refiz meus planos depois de ouvir pelo rádio uma notícia segundo a qual um bando de cinco velhinhos teria assaltado uma agência fluminense dos Correios, mantendo um funcionário sob a mira de uma arma e escapando a pé com boa soma de dinheiro sem ser molestado por ninguém. Como não li nada a respeito na mídia impressa ou virtual, até me indaguei se teria sido alucinação do escriba. Contudo, seja delírio ou realidade, o mais inquietante é que o episódio nada possui de inverossímil por estas plagas. Em realidade, o ingresso da terceira idade no chamado “mundo da criminalidade” já se deu há muito tempo, assim como a progressiva participação de mulheres nas quadrilhas de larápios de todas as espécies, desde aquelas especializadas em fraudar a Previdência Social até as mais violentas, envolvidas com tráfico de drogas, sequestros, etc.
A julgar pelo relato tragicômico do agente ameaçado pelo bando, os assaltantes já estariam de fato em idade mais avançada, pois um deles teria até reclamado do pesado saco que lhe coube carregar com o fruto da ‘operação’, sendo orientado por um comparsa a levá-lo nas costas. Uma pergunta remoeu-me a cabeça desde o primeiro instante: afinal, seriam esses “velhinhos” meros aposentados fartos de tanto esperar por sua merreca mensal na fi la dos bancos ou tão somente o canto de cisne de larápios envelhecidos, que, protegidos pela eventual imunidade de seu estágio senil (as penas da Dona Justa são bem mais leves e condescendentes após os 70 anos), continuam sem nenhum pudor em seu ofício?
Desespero ou desfaçatez, qualquer das hipóteses nos adverte de forma contundente sobre o tosco modelo de sociedade que teimamos em cultivar. Nesta era biocibernética do mundo globalizado, em que a produção pouco vale e a especulação é o motor do capitalismo financeiro transnacional, como o mundo do trabalho lograria impor-se à vertigem sedutora do lucro imediato, para muitos a única fórmula capaz de manter o padrão hipertrofi ado de consumo que se difunde acima e abaixo da linha do Equador? Lembro-me do menestrel Renato Russo celebrando, com terrível sarcasmo, “a aberração de toda a nossa falta de bom senso, nosso descaso por educação” e exortando-nos a “festejar a violência e esquecer a nossa gente que trabalhou honestamente a vida inteira” – e pergunto-me se “também podemos celebrar a estupidez de quem cantou esta canção” (Perfeição, 1993). Lá se foram quase duas décadas: está tudo morto e enterrado agora, ou será que nós também iremos “celebrar o horror de tudo isso – com festa, velório e caixão”?
Luiz Ricardo Leitão é escritor e professor adjunto da UERJ. Doutor em Estudos Literários pela Universidade de La Habana, é autor de Noel Rosa – Poeta da Vila, Cronista do Brasil e de Lima Barreto – o rebelde imprescindível.
Texto originalmente publicado na edição 439 do Brasil de Fato.
terça-feira, 26 de julho de 2011
#ForaRicardoTeixeira
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Ricardo Teixeira, Rei da CBF |
Em primeiro lugar quero deixar claro que estou participando desse protesto, não por convicção política, por interesse pessoal ou por acreditar que tudo que se diz da pessoa hora citada seja verdade. Existem muitos interesses ocultos, que nós simples mortais nem ousamos imaginar. O futebol, a política, os grandes conglomerados de mídia e os criminosos se amalgamaram de tal maneira, que já não existe mais a possibilidade de separá-los. Participo desta manifestação, apenas por acreditar que ninguém deve ficar no poder por tanto tempo, sem ao menos ser ameaçado por um concorrente, sou um cara do mercado, e sei que a competição e salutar. Segue a campanha encabeçada pelo Blog do Juca:
Chegou a hora de o torcedor brasileiro mostrar a força do grito #FORARICARDOTEIXEIRA!
Então, vamos, convoque os seus amigos e familiares para participar do MEGATWITTAÇO que vai rolar a partir da zero hora de quarta-feira, dia 27/07, e se estenderá por 24 horas, até à zero hora do dia 28/07.
Vamos mostrar que o brasileiro está de olho no que o senhor Ricardo Teixeira está aprontando dentro e fora das quatro linhas na Confederação Brasileira de Futebol.
Mais do que um movimento pela transparência administrativa nesta instituição, o que buscamos é fazer com que este assunto não seja, MAIS UMA VEZ, abafado por aqueles que tiram proveito da falta de informação de todos nós brasileiros.
Como participar:
No Twitter:
Divulgando o link: http://foraricardoteixeira.com.br/megatwittaco
Divulgando a hashtag #FORARICARDOTEIXEIRA
Convocando seus amigos para participar do MEGATWITTAÇO
Seguindo e divulgando os perfis @foraoficial e a fan page #FORARICARDOTEIXEIRA http://on.fb.me/qazU7r
Você foi convocado. Entre em campo com gente!
Acompanhe a contagem regressiva para o MEGATWITTAÇO #FORARICARDOTEIXEIRA através do link:
http://foraricardoteixeira.com.br/megatwittaco
Participe. Divulgue. Contamos com você!
quinta-feira, 14 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
sábado, 9 de julho de 2011
Se Os Tubarões Fossem Homens
Bertold Brecht
Se os tubarões fossem homens, eles seriam mais gentís com os peixes pequenos. Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais. Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre renovada e adotariam todas as providências sanitárias cabíveis se por exemplo um peixinho ferisse a barbatana, imediatamente ele faria uma atadura a fim de que não moressem antes do tempo. Para que os peixinhos não ficassem tristonhos, eles dariam cá e lá uma festa aquática, pois os peixes alegres tem gosto melhor que os tristonhos.
Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a guela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo a usar a geografia, a fim de encontrar os grandes tubarões, deitados preguiçosamente por aí. Aula principal seria naturalmente a formação moral dos peixinhos. Eles seriam ensinados de que o ato mais grandioso e mais belo é o sacrifício alegre de um peixinho, e que todos eles deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando esses dizem que velam pelo belo futuro dos peixinhos. Se encucaria nos peixinhos que esse futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência. Antes de tudo os peixinhos deveriam guardar-se antes de qualquer inclinação baixa, materialista, egoísta e marxista. E denunciaria imediatamente os tubarões se qualquer deles manifestasse essas inclinações.
Se os tubarões fossem homens, eles naturalmente fariam guerra entre si a fim de conquistar caixas de peixes e peixinhos estrangeiros.As guerras seriam conduzidas pelos seus próprios peixinhos. Eles ensinariam os peixinhos que, entre os peixinhos e outros tubarões existem gigantescas diferenças. Eles anunciariam que os peixinhos são reconhecidamente mudos e calam nas mais diferentes línguas, sendo assim impossível que entendam um ao outro. Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos da outra língua silenciosos, seria condecorado com uma pequena ordem das algas e receberia o título de herói.
Se os tubarões fossem homens, haveria entre eles naturalmente também uma arte, haveria belos quadros, nos quais os dentes dos tubarões seriam pintados em vistosas cores e suas guelas seriam representadas como inocentes parques de recreio, nas quais se poderia brincar magnificamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam como os valorosos peixinhos nadam entusiasmados para as guelas dos tubarões.A música seria tão bela, tão bela, que os peixinhos sob seus acordes e a orquestra na frente, entrariam em massa para as guelas dos tubarões sonhadores e possuídos pelos mais agradáveis pensamentos. Também haveria uma religião ali.
Se os tubarões fossem homens, eles ensinariam essa religião. E só na barriga dos tubarões é que começaria verdadeiramente a vida. Ademais, se os tubarões fossem homens, também acabaria a igualdade que hoje existe entre os peixinhos, alguns deles obteriam cargos e seriam postos acima dos outros. Os que fossem um pouquinho maiores poderiam inclusive comer os menores, isso só seria agradável aos tubarões, pois eles mesmos obteriam assim mais constantemente maiores bocados para devorar. E os peixinhos maiores que deteriam os cargos valeriam pela ordem entre os peixinhos para que estes chegassem a ser, professores, oficiais, engenheiros da construção de caixas e assim por diante. Curto e grosso, só então haveria civilização no mar, se os tubarões fossem homens.
Se os tubarões fossem homens, eles seriam mais gentís com os peixes pequenos. Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais. Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre renovada e adotariam todas as providências sanitárias cabíveis se por exemplo um peixinho ferisse a barbatana, imediatamente ele faria uma atadura a fim de que não moressem antes do tempo. Para que os peixinhos não ficassem tristonhos, eles dariam cá e lá uma festa aquática, pois os peixes alegres tem gosto melhor que os tristonhos.
Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a guela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo a usar a geografia, a fim de encontrar os grandes tubarões, deitados preguiçosamente por aí. Aula principal seria naturalmente a formação moral dos peixinhos. Eles seriam ensinados de que o ato mais grandioso e mais belo é o sacrifício alegre de um peixinho, e que todos eles deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando esses dizem que velam pelo belo futuro dos peixinhos. Se encucaria nos peixinhos que esse futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência. Antes de tudo os peixinhos deveriam guardar-se antes de qualquer inclinação baixa, materialista, egoísta e marxista. E denunciaria imediatamente os tubarões se qualquer deles manifestasse essas inclinações.
Se os tubarões fossem homens, eles naturalmente fariam guerra entre si a fim de conquistar caixas de peixes e peixinhos estrangeiros.As guerras seriam conduzidas pelos seus próprios peixinhos. Eles ensinariam os peixinhos que, entre os peixinhos e outros tubarões existem gigantescas diferenças. Eles anunciariam que os peixinhos são reconhecidamente mudos e calam nas mais diferentes línguas, sendo assim impossível que entendam um ao outro. Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos da outra língua silenciosos, seria condecorado com uma pequena ordem das algas e receberia o título de herói.
Se os tubarões fossem homens, haveria entre eles naturalmente também uma arte, haveria belos quadros, nos quais os dentes dos tubarões seriam pintados em vistosas cores e suas guelas seriam representadas como inocentes parques de recreio, nas quais se poderia brincar magnificamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam como os valorosos peixinhos nadam entusiasmados para as guelas dos tubarões.A música seria tão bela, tão bela, que os peixinhos sob seus acordes e a orquestra na frente, entrariam em massa para as guelas dos tubarões sonhadores e possuídos pelos mais agradáveis pensamentos. Também haveria uma religião ali.
Se os tubarões fossem homens, eles ensinariam essa religião. E só na barriga dos tubarões é que começaria verdadeiramente a vida. Ademais, se os tubarões fossem homens, também acabaria a igualdade que hoje existe entre os peixinhos, alguns deles obteriam cargos e seriam postos acima dos outros. Os que fossem um pouquinho maiores poderiam inclusive comer os menores, isso só seria agradável aos tubarões, pois eles mesmos obteriam assim mais constantemente maiores bocados para devorar. E os peixinhos maiores que deteriam os cargos valeriam pela ordem entre os peixinhos para que estes chegassem a ser, professores, oficiais, engenheiros da construção de caixas e assim por diante. Curto e grosso, só então haveria civilização no mar, se os tubarões fossem homens.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
"Uma Mentira Que Insistimos em Acreditar"
Há algumas coisas que ouvimos sempre, e pela repetição, acabamos por acreditar. Em discussões sobre política sempre tem alguem pra dizer que Sao os pobres, analfabetos e mal informados que votam em políticos corruptos e de ma índole. E muito cômodo dizer e acreditar nisso, se voce nao analisar o assunto do ponto de vista "comercial" da política. E olha que nao estou me referindo apenas a política "terceiro-mundista" praticada aqui nessas terras tupiniquins, estou me referindo ao "modus operandi" da política em geral.Veja o que diz o professor Noam Chomsky a respeito do financiamento de campanha: "Enquanto isso, o custo das campanhas eleitorais segue incrementando-se e isso obriga as partes a irem profundamente aos bolsos dos setores corporativos onde está o dinheiro. Espera-se que as próximas eleições, em 2012, custem ao redor de 2 bilhões de dólares. Dê uma olhada na administração Obama e se dará conta que esteve incorporando executivos ao seu governo. São os que têm acesso ao financiamento das corporações que vão comprar as eleições. As eleições estão convertendo-se em uma mera farsa dirigida pela indústria das relações públicas. É um esforço de marketing, estão dizendo abertamente. Na realidade, Obama ganhou o prêmio da indústria da publicidade pela melhor campanha de marketing em 2008, sabe-se exatamente do que se trata o assunto. Bem, tudo isso é uma espécie de círculo vicioso. Aumenta a concentração da riqueza, incrementa o poder político, que atua para aumentar ainda mais a riqueza." Quem doa para uma campanha eleitoral tem seus interesses, e isso será cobrado. O grande doador pagou para que o candidato dissesse aquilo que o povo quer ouvir, o povo ouviu, acreditou naquilo e votou no político. Agora eleito ele vai defender os interesses de quem o deu a oportunidade de mostrar sua cara e suas idéias na mídia. Não se engane, e uma engrenagem que funciona perfeitamente: as poderosas organizações precisam de projetos que as favoreçam, o político precisa de dinheiro para fazer uma campanha cara e bem planejada, que possa leva-lo ao poder, e aí vem a parte mais obscura; as promessas políticas se alimentam da pobreza, da miseria e falta de educação da população. Por isso e tão difícil que projetos que atendam essas áreas sejam aprovados no congresso. Os interesses dos grandes doadores raramente coadunam com os anseios da população. Esse discurso corrente de que o povo nao sabe votar, sem querer bancar o esquerdista, e um discurso muito aceito em todas as classes sociais e na mídia, mas francamente, esconde uma mentira escrachante. Vejo gente considerada "formador de opinião" com esse discurso pronto. Buscar a gênese do problema poucos buscam, ou voce acha que aquele cidadão que esta preocupado com a próxima refeicao, tem tempo ou neuronios para debater sobre política e o poder do marketing em sua mente e barriga vazia? Vejo diariamente comerciais de empresas que passam uma imagem de "responsabilidade Social" e na verdade Sao os culpados por muitos desmandos que vemos sair das câmaras municipais, estaduais e do congresso nacional. Precisamos parar com essa luta de classes e começar a cobrar dessas grandes corporações e consequentemente dos doadores de campanha, responsabilidade pelos seus atos. O governo, com o perdão do uso da palavra, e uma "prostituta", tem seu valor estipulado, mas se alguem oferecer mais, ele se vende facilmente.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Ele e apenas mais um brasileiro. "seu Irineu"
Ele nasceu no ano de 1932 em Recife, Cidade litoranea e uma das mais violentas e desiguais desse Pais de desigualdades. Seu pai um homem de avancada idede desposou sua mae quando esta tinha apenas 11 anos. E verdade, isso acontecia muito em regioes pobres do Brasil, onde as familias tinham muitos filhos e nao viam a hora de se livrar das meninas. "Seu Irineu" nao sabe precisar com que idade sua Mae o teve. Sabe que ela teve 9 filhos, dos quais 5 se criaram. Seu pai faleceu quando ele estava com sete anos. Ele relata esse fato e as lagrimas lhe vem aos Olhos. "(meu pai morreu numa miseria rapaz). Ele conta detalhes dessa morte como se isso tivesse ocorrido ontem, mas ja se foram 71 anos. "Seu Irineu" perambulou pela vida. Negro, pobre, sem estudo, pois estudou apenas ate a segunda serie do ensino primario. Teve os piores trabalhos, carregador de sacos de cimento, catador de papelao e servente de pedreiro. O Trabalho nunca o deu as condicoes minimas de vida, sempre morou nos piores lugares em Recife, Rio de Janeiro e por fim Sao Paulo, onde sobrevive ate hoje. Sempre diz que a vida o reservou o que ha de pior, pois tudo que desejou nao conquistou, tudo que quiz nao teve. Ele frquenta uma igreja onde puseram em sua cabeca de pouca ou nem uma cultura, que a culpa de tudo isso e do demonio. Ele acredita nessa explicacao e se agarra a promessa que se fizer o bem e der o dizimo, e for batizado Ira para o Ceu e la sim Tera dignidade e sera feliz. Enquanto isso ele carrega seu corpo de mais ou menos um metro e meio, nao sei se um dia ele chegou a ser maior e as dores da vida o encolheram ou se sua infancia de privacoes o fizeram ter essa estatura, e uma placa de propaganda pelas ruas do centro de Sao Paulo, aos 78 anos, ele trabalha todos os Dias uteis da semana e ganha 15 Reais ao dia para isso. Nao tem contato com nenhum dos seus irmaos que sobreviveram. Seus poucos dentes estao sempre a mostra, ele ri apesar de tudo. Nao sei se e feliz. Um dia ele nao aparecera para trabalhar, passarao alguns Dias e ele nao aparecera mais nas ruas do centro, ninguem percebera. Ele foi apenas um mais um brasileiro que passou pela vida, se incomodou alguem foi a si mesmo, se sofreu foi por si mesmo, deve ter amado alguem um dia. Se chorou foi no seu barraco em Vila Brasilandia em Sao Paulo onde vive. Sua vida nao foi necessaria ao ao Seculo, parafraseio Machado de Assis.
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