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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Presença Divina: Eu Sou.

Eu Sou.
Invoco agora a minha mais pura presença divina consciente: EU SOU
Onde todo o mal não existe
Onde toda a beleza, sabedoria, compaixão e fé
Correspondem exatamente ao que EU SOU.
Invoco agora toda a verdade do meu Ser verdadeiro: EU SOU
Onde todos os problemas inexistem
E são vistos como meras ilusões passageiras na consciência EU SOU.
Repouso assim na minha morada eterna e perfeita
Onde posso observar além do bem e do mal
Onde posso discernir com clareza o caminho que me leva ao amor
Porque SOU o amor,
SOU a verdade,
SOU o próprio caminho.
Invoco agora a lembrança de que SOU todas a experiências da vida,
Mas também, estou além de todas as experiências como uma Testemunha.
EU SOU tudo aquilo que penso
Mas quando não penso em nada, ou não me envolvo nos meus pensamentos sou a pureza da consciência EU SOU:
Silenciosa, amorosa, dotada de natureza transcendental e pura sabedoria.
Invoco agora que meus dias prossigam na lembrança profunda de quem EU SOU
Que meus passos sejam guiados por esta fé inabalável
A fé de que nada pode acontecer a meu EU PROFUNDO
Porque em essência estou além de todo o movimento do mundo.
Que o amor, a sabedoria, a paz, a bondade, o serviço ao próximo, e a amizade espiritual com toda a criatura viva, seja minha maneira natural de Ser
Porque em verdade É a natureza real e natural de Ser do EU DIVINO QUE SOU.
Obrigado à Presença Divina Consciente que EU SOU
Por me lembrar mais uma vez da minha natureza divina inerente
Que sabe separar a verdade da ilusão
E sempre descansa em paz onde mora a justiça, a harmonia, a graça e a lucidez.
Esta morada é em mim mesmo.
Na Presença Consciente EU SOU.

Swami Sambodh Naseeb

domingo, 24 de julho de 2011

Frases, Reflexões e Pensamentos...

Há o suficiente no mundo para todas as necessidades humanas; não há o suficiente para a cobiça humana.
Mahatma Gandhi


A cólera prejudica o repouso da vida e a saúde do corpo; ofusca o entendimento e cega a razão.
Diderot


Só é útil o conhecimento que nos faz melhores.
Sócrates




De todos os presente da natureza para a raça humana, o que é mais doce para o homem do que as crianças ?
Hemingway




O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a Sociedade.
Karl Mannheim


Mais vale adormecer sem ceia que acordar com dívidas.
Marques de Maricá




Não falarei mal de nenhum homem, e falarei tudo de bom que souber de cada pessoa.
Benjamim Franklin


As palavras podem ferir mais que punhais; e o tom, mais que as palavras.
Frederico da Prússia em carta a Voltaire




Criar filhos é uma coisa. Civilizá-los é outra.
Roberto Duailibi




Os homens são como tapetes; às vezes precisam ser sacudidos.
provérbio árabe


A Bíblia nos ensina a amar o próximo e também a amar nossos inimigos provavelmente porque eles em geral são as mesmas pessoas.
Mark Twain


Podes fugir dos outros, mas não de ti mesmo.
Sêneca




A liberdade é defendida com discursos e atacada com metralhadoras.
Carlos Drummond de Andrade


Nunca diga às pessoas como fazer as coisas. Diga-lhes o que deve ser feito e elas surpreenderão você com sua engenhosidade.
George Patton




Nos livros aprendi a fugir ao mal sem o experimentar.
Camilo Castelo Branco


Para uma alma que vem do céu, o nascimento é uma morte.
Empédocles


O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem.
Antoine de Saint-Exupéry




Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.
Antoine de Saint-Exupéry




O Homem distingui-se dos homens. Nada se diz de essencial acerca da catedral se apenas falarmos das pedras. Nada se diz de essencial a respeito do Homem se procurarmos defini-lo pelas qualidades humanas.
Antoine de Saint-Exupéry




Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
Antoine de Saint-Exupéry




Os homens compram tudo pronto nas lojas... Mas como não há lojas de amigos, os homens não têm amigos.
Antoine de Saint-Exupéry




O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
Fernando Pessoa


Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.
Guimarães Rosa


"Viver para odiar uma pessoa é o mesmo que passar uma vida inteira dedicado à ela"
Guimarães Rosa




Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.
Guimarães Rosa


Como não ter Deus?! Com Deus existindo, tudo dá esperança: sempre um milagre é possí­vel, o mundo se resolve. Mas, se não tem Deus, há-de a gente perdidos no vai-vem, e a vida é burra. É o aberto perigo das grandes e pequenas horas, não se podendo facilitar, é todos contra os acasos. Tendo Deus, é menos grave se descuidar um pouquinho, pois no fim dá certo.
Guimarães Rosa

terça-feira, 5 de julho de 2011

Onde estão nossos líderes religiosos, filósofos e intelectuais?

Reproduzo aqui trecho da entrevista que Frank Barat fez com o Professor Noam Chomsky. Na verdade o jornalista pediu a renomados artistas e jornalistas que formulassem perguntas que gostariam de fazer ao renomado professor. 
Uma dúvida sempre me perturba, e talvez esse trecho da reportagem possa trazer um pouco de luz a quem como eu se pergunta: Onde estão e o que fazem nossos líderes religiosos, intelectuais e filósofos em favor das pessoas comuns?
Pois na maioria das vezes vemos esses caras defendendo atrocidades enormes, a história está repleta de exemplos e esse post não tem a pretensão de trazer novamente a luz esses fatos. O que tento trazer aqui na verdade, é uma reflexão sobre porque na maioria das vezes as pessoas médias não tem voz, seus movimentos não tem espaço nas mídias,  pois muitas vezes esses "figurões" são calados pelo poder financeiro reinante ou preferem ficar no ostracismo ou simplesmente preferem calar. Segue o texto. 


Chris Hedges: Julien Benda, em The Treason of Intellectuals defende que somente quando os intelectuais não perseguem objetivos práticos ou vantagens materiais é que podem servir como consciência e sanção. Você poderia abordar o tema da perda de filósofos, líderes religiosos, escritores, jornalistas, artistas e acadêmicos que em algum momento viveram suas vidas em oposição direta ao realismo das multidões e o que isto implicou para nossa vida moral e intelectual? (Jornalista estadunidense especializado na cobertura de conflitos)
Posso compreender os seus sentimentos e compartilhá-los, mas não sei que perda foi essa. Alguma vez isso foi certo? Que eu lembre não houve nenhuma época; o termo intelectual chegou a ser de uso comum em seu sentido moderno geral na época dos partidários de Dreyfus. Era uma pequena minoria. Uma minoria pequena e impopular. A massa de intelectuais apoiava o poder estatal. Durante a primeira guerra mundial e pouco depois, em cada um dos países, os intelectuais apoiavam apaixonadamente ao seu próprio estado e sua própria violência. Houve um punhado de exceções, como Bertrand Russel na Inglaterra ou Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht na Alemanha ou Eugene Debs nos Estados Unidos, mas todos eles foram para a prisão. Eram marginalizados e jogados na prisão. No círculo de John Dewey, os intelectuais liberais dos EUA que eram fervorosos partidários da guerra, houve um de seus membros, Randolph Warren, que se manteve aparte. Não lhe colocaram na prisão, EUA é um país bastante livre, mas lhe tiraram das revistas, ficou intelectualmente exilado, etc. Assim é como sempre ocorreu.
Dê uma olhada cuidadosa nos anos sessenta, um período de grande ativismo: os intelectuais apoiavam muito a Martin Luther King e o movimento pelos direitos civis sempre e quando se limitasse a atacar alguém. Enquanto o movimento pelos direitos civis perseguia xerifes racistas no Alabama, era extraordinário. Todo mundo o exaltava. Quando se ocupou de questões de classe, ele foi marginalizado e suprimido. As pessoas costumam esquecer que Martin Luther King foi assassinado quando tomava parte em uma greve dos trabalhadores do setor sanitário e que ia a caminho de Washington para ajudar a organizar o movimento popular dos pobres. Bem, isso supunha cruzar um limite, isso fazia sentir que ia por nós. Ia contra os privilégios e o norte, etc. Por isso os intelectuais desapareceram.
Com relação à guerra do Vietnã, ocorre exatamente o mesmo. Quase não houve nada entre os intelectuais conhecidos – houve desde cedo pessoas à margem da sociedade, jovens e demais -, mas entre os intelectuais com prestígio, praticamente nada. Já no final, após a ofensiva de Tet em 1968, quando a comunidade empresarial se voltou contra a guerra, então tu poderias ver aparecer pessoas dizendo “Sim, sempre estive contra a guerra”... Mas não há nem o menor indício disso, nada em absoluto.
Na realidade, há que recorrer à história mais antiga. Vamos à Grécia Clássica, quem bebeu a cicuta? Ao indivíduo se lhe acusou de corromper os jovens de Atenas com falsos deuses. Tomem os registros bíblicos. Não aparece o termo “intelectual”; mas há um termo que significa o que eles entendiam por intelectual, o de “profeta”. É uma má tradução de uma obscura palavra hebréia. Havia os chamados profetas, intelectuais, que formulavam a crítica política, condenavam o rei por provocar desastres, condenavam os crimes do rei, pediam misericórdia para os viúvos e os órfãos, etc. Bem, estas pessoas nós poderíamos chamar de intelectuais. Como os tratavam? Eram denunciados como pessoas que odiavam Israel. Essa é a frase exata que se utilizava. Essa é a origem da frase “auto-ódio judio” no período moderno. E os aprisionavam, deixavam-lhes no deserto, etc. Mas bem, haviam intelectuais que eram elogiados: os aduladores da corte. Séculos depois, chamaram-se de “falsos profetas”. Mas não neste preciso momento. Desde então, ocorre quase sempre a mesma história.
Há umas quantas exceções. No período atual, a principal exceção que conheço é a Turquia. É o único país onde eu sei que importantes artistas, acadêmicos, jornalistas e editores – uma gama muito ampla de intelectuais – não somente condenam os crimes do Estado, mas também se envolvem em constantes desobediências civis contra ele. Enfrentando e suportando frequentemente castigos muito duros. Dá-me vontade de rir quando chego à Europa e escuto as pessoas queixarem-se de que os turcos não são o suficientemente civilizados para se incorporar à sua avançada sociedade. Poderiam aprender várias lições com a Turquia. E isso é bastante incomum. Na realidade, é tão incomum que apenas se conhece, não é possível nem sugeri-lo. Mas, à parte da palavra “perdida”, creio que os comentários de Chris Hedges são exatos, mas eu não consigo perceber nenhuma perda.
Acredito que quase sempre aconteceu o mesmo. Desde cedo, o que varia é a forma com que se trata esses intelectuais. Digamos que pode ser que nos EUA sejam difamados ou algo assim, na antiga União Soviética, na Checoslováquia nos anos sessenta e nos setenta, podiam ser presos, como prenderam Havel. Se nessa época te encontravas nos domínios americanos, como El Salvador, o batalhão de elite treinado na escola especial de guerra dos EUA podia arrebentar-te a cabeça. Portanto, sim, dependendo do país, tratam-se as pessoas de forma diferente.
Você poderá ler a entrevista na íntegra no site Brasil de Fato http://www.brasildefato.com.br/node/6539 
Frank Barat é coordenador do Tribunal Russel sobre Palestina e acaba de editar o livro de Noam Chomsky e Ilan Pappé Gaza in Crisis: Reflections on Israel’s War Against the Palestinians.

Traduzido do inglês para Rebelión por Sinfo Fernández
Traduzido para Diário Liberdade por Gabriela Blanco