quinta-feira, 22 de julho de 2021

Brain Hacker

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sábado, 12 de setembro de 2015

LA LEYENDA DEL MUELLE DE SAN BLAS

Cuenta la gente de Nayarit, lugar donde se ubica el conocido “Muelle de San Blas” que hace aproximadamente unos 60 años, una mujer joven de alrededor de 17 años, vivía a las orillas del muelle y trabajaba en uno de los restaurantes para los marineros ubicado en dicho lugar.

Un día, llego un marinero extranjero de unos 20 años de edad, que trabaja en uno de los embarques de atún y salmón del muelle y conoció a esta jovencita, los dos vivieron un tórrido romance un tiempo, mientras el permaneció en el lugar, antes de zarpar hacia su viaje rumbo al norte de las aguas del pacifico.

El marinero prometió a la joven volver un día y casarse con ella. Ella bañada en lagrimas le juro por el mar que lo esperaría para casarse, ya que era su primer amor y estaba verdaderamente loca por el, por lo cual, cada domingo acudía al muelle de San Blas a esperarlo… pero su espera parecía ser eterna, ya que ningún barco a su amor le devolvía.

Pasaron muchos años, y ella siempre estaba en el muelle esperando muchas tardes a aquel marinero que la había enamorado locamente y que iba a regresar por ella para casarse. Pero esas esperas no fueron en balde, ya que la tristeza, la desesperación, la nostalgia y la soledad la fueron atrapando hasta el punto de enloquecerla… tanto fue así, que empezó a acudir al muelle vestida de novia y con un ramo de flores en las manos para esperar a su amado… mucha gente la veía y le llamaba la atención verla así, algunos la ignoraban, pero no falto el atrevido que le preguntara que porque estaba vestida de novia, a lo que ella respondía: “ Mi amado llega mañana y llega por el muelle…Yo le prometí esperarlo...... esperarlo con éste vestido, así me reconocerá”…. Y así fue como a partir de aquel entonces cada domingo se le veía aquella mujercita que con el paso de los años y como el tiempo no perdona, su pelo ya era blanco, su piel ya estaba endurecida y reseca por el sol, sus manos tenían marcas, ella ya había envejecido junto al mar y la gente la empezó a llamar “La loca del Muelle de San Blas”.

Dicen que su casa, que se encontraba arriba de unas rocas junto al muelle, estaba llena de fotos de aquel marinero desaparecido, así como también conservaba parte de su vestimenta de novia, una Biblia, un rosario y todo lo que ocuparía para la boda que soñó junto a aquel amor que la trastornó.

Un día, la gente al verla sola y llorar junto al muelle, pensaron que seria mejor que estuviera en un hospital para enfermos mentales, para que pudiera mitigar su dolor al salir de su locura, y así fue como una tarde del mes de abril, varias personas con trajes de médicos llegaron al muelle para trasladarla al manicomio, pero ella no lo permitió, alegando que ella pertenecía al mar, que su cuerpo y alma estaba enraizados en el mar y que nunca se separaría de el, porque ahí llegaría su amor por ella algún día y no se cansaría de esperarlo.

Nunca se supo si el marinero realmente la abandonó o murió en unos de los viajes que hacia junto al mar.

Nadie sabe si “La loca del Muelle de San Blas” tenía familia, amigos o alguna persona que se hiciera cargo de ella… nunca nadie tampoco supo como se llamaba. Se ganaba la vida barriendo las calles y pidiendo monedas a los turistas que llegaban al muelle… dicen que a cada persona que le daba algunas monedas les decía: “Mañana va a llegar, mi novio llegará al muelle y nos vamos a casar”. Mucha gente no entendía de que se trataban aquellas frases y solían ignorarlas, pero algunos otros le preguntaban que era lo que quería decir con eso y ella les contaba toda su historia y decía que era lo único que tenía grabado en la mente, que había olvidado todo hasta su nombre pero que nunca olvidaría algo y que por eso lo repetía constantemente : “Voy a esperar a mi amado, voy a cumplirle la promesa que le hice junto al mar, llevo este vestido para que me reconozca y aquí estaré siempre sola con mi espíritu en el Muelle de San Blas”.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Destrua o Desejo Pela Vida

Osho
Destrua o desejo pela vida. As leis da vida são muito paradoxais. Se você desejar a vida, a perderá. Esse é o caminho mais seguro para perdê-la. Se você desejar a vida, a perderá; mas se você não a desejar, vida abundante acontecerá a você.
Através do desejo você se move contra a vida. Parece paradoxal, e é. Essa lei paradoxal precisa ser profundamente entendida.
Por que é que quando você deseja a vida, você a perde? Por quê? Não deveria ser assim. Logicamente, matematicamente, não deveria ser assim. Se alguém deseja a vida, por que a perderia? O mecanismo é tal que, ao desejar, você se moveu novamente para o futuro. E a vida está aqui! A vida já existe – como você pode desejá-la? Apenas aquilo que não existe pode ser desejado. Mas a vida é. Como você pode desejá-la? Ela já é; já está acontecendo. Você é vida.
Se você desejar a vida, a perderá. Através do desejo, você se distancia da vida. Todo desejo a leva cada vez mais longe. Por isso há tanta insistência na ausência de desejo. Isso não significa que Buda ou todos aqueles que falam sobre a ausência de desejo estejam contra a vida. Ao contrário, eles são, de fato, a favor da vida. Mas dizem: “Não deseje” – e isso nos soa como se eles fossem contra a vida, como se fossem negadores da vida. Eles não o são.
Através do desejo, estamos perdendo a vida. É por isso que Buda diz: “Não deseje.” Que acontece se você não deseja? A vida acontece a você. Ela já está acontecendo, mas você não pode olhar para ela porque seus olhos estão fixados no futuro. Você está em outro lugar; sua mente não está aqui. A vida está aqui e você não está aqui; portanto, o encontro torna-se impossível. Então, você ansiará pela vida, a desejará, mas continuará a perdê-la.
Permita que a vida aconteça a você. Como isso pode ser feito? Estando atento ao que se passa aqui. Não tendo desejos de estar em outro lugar.
No momento em que você começa a desejar a vida, torna-se temeroso da morte. Isso é inevitável, porque o desejo pela vida cria o medo da morte. Não existe nenhuma morte. Na verdade, nada morre; nada pode morrer. É impossível. A morte nunca acontece; a morte não existe. Então por que sentimos tanto a morte e a tememos tanto? Por que tememos algo que não existe?
Tememos a morte devido ao nosso desejo pela vida. O desejo pela vida cria um medo pelo oposto: o medo da morte. Não conhecemos a vida, mas a desejamos. Então surge o medo de que a vida seja destruída.
Vemos a morte acontecendo... alguém morre. Você já reparou no fato de que é sempre outra pessoa que morre, nunca você? É sempre outra pessoa. Você vê a morte do lado de fora; nunca a vê do lado de dentro. Você vê alguém morrendo, mas não sabe o que está acontecendo no fundo do seu ser. Sabe apenas o que está acontecendo na periferia. A periferia está morta; não está mais viva, a pessoa não pode mais respirar. Mas o que aconteceu no âmago da pessoa, no próprio ser, no centro? Você não sabe.
Ninguém testemunhou a morte. E isso não é possível, pois há apenas um modo de testemunhá-la: você precisa se mover até o íntimo de seu ser, e aí testemunhá-la. Mas aí a morte nunca acontece. É por isso que um Buda, um Krishna, riem da morte.
Krishna diz a Arjuna no Gitã: “Não receie. Não pense que alguém morrerá.” Ninguém morre; você não pode matar ninguém. É impossível. Neste mundo, nada pode ser destruído, nem mesmo um microorganismo pode ser destruído. A destruição não é possível. Só a mudança é possível.
A vida continua a se mover. Uma onda morre (parece morrer) e então uma outra se levanta. Só as formas desaparecem e novas formas aparecem, mas nada morre e nada nasce.
Se nada morre, então nada nasce, pois a morte só é possível se algo nasce. Nascimento e morte são duas ilusões. Você existiu antes do seu nascimento - de outro modo o nascimento não teria sido possível - e você existirá após a sua morte - caso contrário, não lhe seria possível estar aqui e agora. Mas o desejo de se apegar à vida cria o medo da morte.
Se você parar de desejar a vida, o medo da morte desaparecerá imediatamente. E quando o medo da morte desaparece, você pode saber o que é a vida. Uma mente trêmula, com medo e angústia, não pode saber. O saber requer uma consciência calma e destemida.
O desejo pela vida significa medo da morte. O sutra diz: Destrua o desejo pela vida, para que o medo da morte desapareça. E quando não houver morte, nem nenhum apego à vida, você saberá o que é a vida, pois ela está acontecendo a você. Você é a vida! A vida não é algo extrínseco; é algo intrínseco. Já está acontecendo. Você está respirando nela. Você é exatamente como um peixe no oceano da vida, mas não está consciente disso porque sua atenção está obcecada pelo futuro. Desejo significa obsessão pelo futuro. Não-desejo significa viver aqui e agora.

Destrua Totalmente a Ambição

Osho

 A menos que a ambição seja destruída, você permanecerá na miséria. A ambição é a fonte de todas as misérias. O que é ambição? “A” quer ser “B”, o pobre quer ser rico, o feio quer ser lindo. Todo mundo ambiciona ser algo mais, algo diferente daquilo que é. Ninguém está contente consigo mesmo. Isso é ambição.

Você nunca está contente com aquilo que você é, seja o que for. Isso é ambição. Então você permanecerá irremediavelmente miserável, porque você não pode ser outra coisa. Você só pode ser você mesmo; nada mais é possível. Tudo o mais é fútil, prejudicial, perigoso. Você pode desperdiçar sua vida inteira, toda a sua existência.

Aquilo que você é, seja o que for, é você. Aceite-o; não deseje ser diferente. A não-ambição significa isso. A ausência de ambição é fundamental a toda transformação espiritual, pois quando você se aceita, muitas coisas começam a acontecer. Mas a primeira coisa... se você se aceitar totalmente, a primeira coisa que lhe acontecerá será uma vida não-tensa. Não haverá tensão. Você não deseja ser algo mais; não há nenhum lugar para ir. Então você pode estar aqui e agora. .
Não há comparação. Você próprio é único. Não pensa mais em termos de outros.

Então não há mais futuro. A ambição precisa de futuro, precisa de espaço para crescer. Ela não pode crescer aqui e agora; não há espaço. Este momento é tão pequeno, tão atômico. A ambição precisa do futuro; quanto maior a ambição, maior o futuro de que se necessita.

Se sua ambição for tão grande a ponto de não poder ser satisfeita nesta vida, então você criará uma vida após a morte. Criará o céu, criará moksha, criará a idéia de renascimento. Não quero dizer que o renascimento não exista. Estou dizendo que você acredita no renascimento, não porque ele exista, mas devido a suas ambições serem tão grandes que não podem ser satisfeitas numa única vida. Sua crença no renascimento, na reencarnação, não deriva de que isso seja um fato. Deriva de sua ambição e desejo. A reencarnação pode ser um fato, mas, para você, não passa de uma ficção. Para você é apenas uma questão de futuro, de mais espaço para se mover.

Lembre-se: você não pode ser ambicioso no momento presente. É impossível. Não há espaço. O momento presente é tão atômico, tão pequeno, que você não pode se mover nele. Você pode estar nele, mas não pode desejar. Ele é suficientemente amplo para o ser, mas não o é para o desejo. Para desejar, você precisa do futuro, do tempo. Na verdade, o tempo existe por causa do desejo. Para estas árvores, não há tempo. Para estes pássaros que cantam, não há tempo. Para as estrelas, para o Sol e para a Terra, não há tempo. O tempo existe por causa do desejo humano. Se a humanidade não estivesse na Terra, não haveria tempo; não haveria passado nem futuro.

Seu desejo cria o futuro. Sua memória cria o passado. Ambos são partes de sua mente. Não deseje, e o futuro desaparecerá. E quando não há futuro, como você pode ficar tenso? Como? Não há possibilidade de se ficar tenso se não há futuro. E se não há passado – se você sabe que o passado é apenas a memória, a poeira acumulada durante o caminho – como pode haver qualquer ansiedade? Com o passado vem a ansiedade. Com o futuro – planos, imaginações, projeções – surge a tensão. Quando o passado desaparece e o futuro não está aberto, você está aqui, agora. Nenhuma ansiedade, nenhuma tensão, nenhuma angústia.

A não-ambição significa aceitar-se tal como você é. Mas isso não quer dizer que não haja possibilidade de crescimento. Ao contrário. Quando você se aceita tal como é, a transformação se inicia. Você começa a crescer, mas em outra dimensão. Então a dimensão não está no futuro, mas no eterno.

Conheça bem essa distinção. Você pode se mover de dois modos. Se você se move no futuro, está se movendo na mente; num mundo de ficção, de sonho. Se você não se move no futuro, então uma dimensão diferente se abre para você a partir desse exato momento. Você está se movendo no eterno. O eterno oculta-se no momento. Se você puder estar aqui, agora mesmo, no momento, você penetrou no eterno. Se continua pensando no futuro e no passado, está vivendo no temporal. O temporal é o mundo, o eterno é o nirvana.

Conta-se que Buda repetia frequentemente que, se você puder permanecer no agora, não há necessidade de qualquer técnica de meditação. Isso é suficiente. Não é necessário mais nada. Mas como você poderá permanecer no agora se for ambicioso?

A mente ambiciosa não pode estar no agora. Pode estar em qualquer outra parte, mas não pode estar no agora. A mente ambiciosa sempre se move para longe do presente. Ela pensa no que está por vir; pensa no amanhã. Pensa numa vida após a morte; não se interessa pela vida que está aqui. Interessa-se por algo que poderia ser. Não se interessa pelo que é; está sempre interessada pelo que deveria ser, pelo que poderia ser. Esse interesse é não-religioso. Uma mente religiosa, uma consciência religiosa, interessa-se pela existência tal como ela é. O primeiro sutra é: Destrua totalmente a ambição para que você possa penetrar no eterno.