segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Eu Sei, Mas Nao Devia.

Hoje resolvi postar esse texto que tanto me faz refletir sobre a vida e a sociedade, espero ele consiga trazer a cada um de nos uma perspectiva melhor do futuro e um maior desejo de ação. Boa leitura:
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(1972)


Marina Colasanti nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei mas não devia e também por Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em Amor; Contos de Amor Rasgados; Aqui entre nós, Intimidade Pública, Eu Sozinha, Zooilógico, A Morada do Ser, A nova Mulher, Mulher daqui pra Frente e O leopardo é um animal delicado. Escreve, também, para revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna.


O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro,

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sobre a Humilhação

Humilhação
Durante uma vida a gente é capaz de sentir de tudo, são inúmeras as sensações que nos invadem, e delas a arte igualmente já se serviu com fartura. Paixão, saudades, culpa, dor-de-cotovelo, remorso, excitação, otimismo, desejo – sabemos reconhecer cada uma destas alegrias e tristezas, não há muita novidade, já vivenciamos um pouco de cada coisa, e o que não foi vivenciado foi ao menos testemunhado através de filmes, novelas, letras de música.

Há um sentimento, no entanto, que não aparece muito, não protagoniza cenas de cinema nem vira versos com freqüência, e quando a gente sente na própria pele, é como se fosse uma visita incômoda. De humilhação que falo.

Há muitas maneiras de uma pessoa se sentir humilhada. A mais comum é aquela em que alguém nos menospreza diretamente, nos reduz, nos coloca no nosso devido lugar - que lugar é este que não permite movimento, travessia?. Geralmente são opressões hierárquicas: patrão-empregado, professor-aluno, adulto-criança. Respeitamos a hierarquia, mas não engolimos a soberba alheia, e este tipo de humilhação só não causa maior estrago porque sabemos que ele é fruto da arrogância, e os arrogantes nada mais são do que pessoas com complexo de inferioridade. Humilham para não se sentirem humilhados.

Mas e quando a humilhação não é fruto da hierarquia, mas de algo muito maior e mais massacrante: o desconhecimento sobre nós mesmos? Tentamos superar uma dor antiga e não conseguimos. Procuramos ficar amigos de quem já amamos e caímos em velhas ciladas armadas pelo coração. Oferecemos nosso corpo e nosso carinho para quem já não precisa nem de um nem de outro. Motivos nobres, mas os resultados são vexatórios.

Nesses casos, não houve maldade, ninguém pretendeu nos desdenhar. Estivemos apenas enfrentando o desconhecido: nós mesmos, nossas fraquezas, nossas emoções mais escondidas, aquelas que julgávamos superadas, para sempre adormecidas, mas que de vez em quando acordam para, impiedosas, nos colocar em nosso devido lugar.

Martha Medeiros

Viver e isso...

Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... Gosto de você, simplesmente porque você existe.
(Charles Chaplin)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tragédia Anunciada, Planeta Hostil.


Diante da catástrofe que se abateu sobre a região Serrana do Rio De Janeiro, me senti no dever de expressar minha opinião sobre o assunto. Em primeiro lugar quero lembrar que não sou especialista no assunto, as ideias aqui apresentadas partem de um cidadão comum. Nos últimos anos temos acompanhado no noticiário quase que diariamente notícias de desastres naturais em praticamente todas as partes do mundo. Os ambientalistas culpam o aquecimento global e o consumismo desenfreado por esses fenômenos, não estou aqui para me contrapor a eles, mesmo porque não tenho os dados que eles tem para comprar uma briga dessas, e mesmo porque acho que o aquecimento global, o uso maciço de recursos naturais e a super população tem sua responsabilidade pelos efeitos cada vez mais destrutivo dos fenômenos naturais. Quem me conhece um pouco, sabe que gosto de por em meus textos um sentido mais subjetivo, então vamos lá: nossas cidades estão abarrotadas de pessoas, dos anos 70 pra ca o Brasil deixou de ser um pais rural para ser um pais urbano, e isso se repete no mundo inteiro. Quem tem condições financeiras, constroi suas residências em locais seguros, ou pelo menos mais adequados, quem não tem, invade uma encosta de morro e constrói ali seu barraco, isso com a conivência do poder publico, que para não perder votos não toma atitudes anti populares, em alguns casos, alguns políticos ate defendem essas invasões de olho nos votos que dali virao. Quando acontece uma tragédia como a que aconteceu agora no Rio, a culpa e da natureza, e do governante anterior ou das próprias pessoas que ali foram morar, como se alguém morasse mal por escolha própria. Todos nos temos nossa parcela de culpa nesse desastre, quando votamos mal, quando jogamos lixo em locais indevidos, quando não cobramos nossos representantes. Mas o político corrupto, esse pode ser chamado de "assassino", pois quando ele se apropria de bens do estado, esta roubando o dinheiro que era para ser aplicado em infraestrutura, moradia, saúde e educação. Sem isso as pessoas morrem antes do tempo, seja por desastres naturais, epidemias ou falta de conhecimento. Outro dia ouvi na CBN que a policia Federal foi fazer uma investigação em um escritório do Senador Romero Juca - PMDB, e na fuga de um de seus assessores jogou pela janela do carro um pacote com 100.000,00 R$. agora imagine você o quanto esses sangue-sugas do pais não roubam todos os dias? Vivemos em um planeta em transformações continuas, a terra e um organismo vivo, então os desastres naturais Sao comuns, e so se transformam em catástrofes se onde eles ocorrerem existirem pessoas, senão e apenas uma ação normal da Terra. O Nosso Planeta e Hostil ao homem, haja vista as temperaturas muito baixas em algumas regiões ou muito altas em outras, as tempestades, tufões, vulcões, terremotos, maremotos, tsunamis e por aí vai.... Sei que soa simplista ou mesmo apocalíptico dizer isso, quando uma tragédia como essa passou longe dos nossos entes queridos, mas, se indignar no momento e depois esquecer também não ajuda muito. Precisamos mudar nosso modelo de sociedade, mudar nossa maneira de ser, deixar de ser expectador e começar a agir, ser cidadão. Se cada um fizer a sua parte, tomar consciência das suas atitudes, com o tempo podemos mudar o mundo. Mas para haver uma grande mudança precisamos começar mudando as pequenas atitudes do dia dia. Eu estou disposto a começar a mudança por mim. E você? 



Saiba onde fazer a sua doação:
> Sede do Viva Rio (Rua do Russel, 76, Glória);
> 12º Batalhão da Polícia Militar de Niterói (Rua Feliciano Sodré, 275, Centro);
> Metrô Rio - estações: Ipanema/General Osório, Siqueira Campos, Botafogo, Carioca, Glória, Largo do Machado, Catete, Central, Saens Peña, Nova América/Del Castilho e Pavuna;
> Shopping Iguatemi.

Doações em dinheiro:Banco do Brasil
Ag.: 1769-8
C/c.: 411396-9
Viva Rio
CNPJ: 00343941/0001-28


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Comentário que virou Post (por @RosamariaRoma)

Gostaria de compartilhar com vocês o comentário dessa pessoa maravilhosa, por isso transformei ele em um post. Espero que curtam, assim como eu.

Oi Lú!

Nunca é tarde demais para ser quem se quer ser.
Não existe limite de tempo, limite de mudanças
Podemos ser, podemos crer, podemos fazer, quando e como quisermos

Podemos mudar ou ficar assim, estacionados na estação da Vida.
Não tem regras pra esse tipo de coisa...
Existe a boa vontade de tomar atitude ou ficar reclamando.

Podemos encarar a vida de maneira positiva ou negativa.
Espero que você encare de forma positiva.

Que todas as coisas surpreendam você.
Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes.

Espero que conheça pessoas com pontos de vista diferentes.
Espero que tenha uma vida da qual você se orgulhe.

E se descobrir que não tem =/
Espero que tenha forças para começar novamente.

Bjs!


Visite o Blog http://deslizespoeticos.blogspot.com/

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Rumos, Máscaras e Bagagens.


Hoje ao ler o texto do Leandro sobre mudanças de direção, como de costume fui fazer meu comentário, notei que ele poderia se transformar em um Post. Aí esta ele: Sempre tive problemas com mudanças, apesar de saber que ela se faz necessária nunca lidei bem com isso. Corrigir rumos e importante para sairmos do lugar comum, sair da mediocridade (da média). A maioria de nós passará pela vida e nunca terá seu nome publicado em uma revista de celebridades, ou numa publicação científica, isto é fato. Mas mesmo assim, acredito que todos sonhamos em realizar algo em nossa existência para que as pessoas se lembrem da nossa passagem por aqui. Se não conseguirmos realizar algo digno de notoriedade, ao menos em nossa família, grupo de amigos, na empresa ou em nossa igreja queremos ser notados, isso é inerente ao ser humano. Por isso, se faz necessário corrigir rumos, arriscar, correr riscos, ao menos tentar.

Quanto as máscaras, me vem a cabeça a necessidade que temos de representar para sermos aceitos, são poucas as vezes em nossas vidas que nos despimos delas. E as vezes usamos uma máscara por tanto tempo, que ela se confunde conosco, e quando tentamos tira-la passamos por um processo muito dolorido, pois ela de enraizou em nosso ser. As máscaras são usadas normalmente para esconder nossos defeitos, erros, falhas, fraquezas e medos, pois em nossa sociedade não é permitido ser fracassado, todos devem ser campeões em tudo, hoje em dia não é permitido nem ao menos ficar triste, isso demonstra fraqueza, e para isso existem as compras,as baladas, as bebidas e em casos mais duradouros os psicólogos e os antidepressivos. Isso é mais uma mentira que a sociedade de consumo nos vendeu, o ser humano tem seus altos e baixos e precisa desses momentos de introspeção.


Quando o assunto e esvaziar nossas bagagens, jogando fora aquilo que só nos atrapalha, nos cansa e nos impede de andar mais rápido, também não e fácil; pois nos acostumamos a carregar conosco tanta coisa desnecessária e acabamos por nos apegar a elas.
Quem não passou pela dificuldade de jogar ou separar para doação aquela camiseta velha ou aquele tênis que já não usa mais? 
E o mesmo que acontece com nossos costumes, vícios e manias; estamos tão acostumados a eles que não sentimos desejo de nos despojarmos deles. As vezes estamos em um relacionamento totalmente sem sentido, mas temos medo de sair dele pelo comodismo que nos proporciona, o mesmo ocorre com empregos medíocres, nossa vida espiritual e até mesmo nosso corpo. O que escrevi aqui são reflexões que me vieram a cabeça depois de ler o texto do Leandro, sei que preciso corrigir rumos em minha vida, me despir de algumas máscaras que tenho usado ao longo dos anos e me despojar de várias bagagens que tenho carregado durante minha vida, bagagens que me fazem percorrer meus caminhos cansado e lento. Sei que não é fácil, mas estou tentando me livrar desses empecilhos, tente você também...

Música pra acompanhar a leitura: http://www.youtube.com/watch?v=W4-G-itMgjI

Blog do Leandro: http://lehoficial.blogspot.com/
Twitter do Leandro: @Lehsleite

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Carmen Eugenio: Amar é estar Feliz!

Carmen Eugenio: Amar é estar Feliz!: "O amor transborda. Tudo fica diferente O Olhar, já não mais indiferente, às cores que cintilam ao redor Brilha sob o deleite daquela luz. ..."

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Stress, voce sabe se tem? (via @Lehsleite)

O estresse é um componente da vida moderna e está cada dia mais presente, muitas vezes é um aliado na superação de desafios, mas cronicamente pode causar danos importantes para a saúde física e mental.

Introdução

As facilidades e a agitação da vida moderna trouxeram consigo o estresse. O trânsito, a instabilidade no emprego, a violência, entre outras coisas, fazem com que recebamos doses diárias de estresse. Mas o estresse em si não é algo ruim, na verdade ele é uma importante resposta do organismo para a manutenção da vida. Temos que aprender, portanto, a lidar com ele, não permitindo que o estresse traga conseqüências danosas para a nossa saúde.

O que é o estresse?

O estresse é uma resposta do organismo frente a um perigo, que prepara o corpo para fugir ou lutar. Está presente nos animais com a finalidade de preservação da espécie, como por exemplo, para fugir de um predador. Hoje não precisamos nos defender de predadores, mas há muitas outras coisas que disparam o gatilho do estresse, que podem ser externas ou internas, agudas ou crônicas. A externas incluem condições físicas adversas (como dor, frio ou calor excessivos) e situações psicologicamente estressantes (más condições de trabalho, problemas de relacionamentos, insegurança, etc). Entre as internas estão também as condições físicas (doenças em geral) e psicológicas.

O estresse agudo é uma reação a uma ameaça imediata, que pode ser qualquer situação que é experimentada como um perigo. Algumas pessoas, por exemplo, tem verdadeiro pavor de viajar de avião, e quando o fazem, apresentam um estresse passageiro. Na maioria dessas circunstâncias de estresse agudo, uma vez eliminado o fator estressante, a resposta do organismo se inativa e os níveis dos hormônios voltam ao normal. Entretanto, a vida moderna freqüentemente nos expõe a situações cronicamente estressantes, e a resposta do organismo ao estresse não é suprimida. Dentre os fatores estressantes crônicos, estão a pressão no trabalho, problemas de relacionamento, solidão, problemas financeiros e a insegurança.

Quais os efeitos biológicos do estresse?

O estresse tem um importante papel no desempenho de atividades como competições esportivas, reuniões importantes, ou em situações de perigo, em que o estresse pode ser um importante aliado proporcionando um aumento da capacidade física, raciocínio, memória e concentração através de alterações em todo o organismo. Entretanto, se o estresse se torna persistente todo esse aparato biológico pode ser danificado.

Algumas condições podem favorecer o aparecimento dos efeitos negativos sobre o organismo:
Um acúmulo de situações persistentemente estressantes, particularmente aquelas de difícil controle, como a pressão no trabalho, um relacionamento infeliz.
Estresse persistente seguido de uma resposta aguda a um evento traumático, como um acidente automobilístico.
Um relaxamento ineficiente ou insuficiente.
Um estresse agudo em pessoas com doenças graves.
Os efeitos danosos do estresse persistente

Efeitos psicológicos.

Estudos sugerem que a incapacidade de se adaptar ao estresse, está associada ao início de depressão ou ansiedade. Parece que a liberação repetida do hormônio de estresse diminui a liberação de serotonina, uma substância importante para a sensação de sentimentos de bem estar. Certamente o estresse diminui a qualidade de vida reduzindo os sentimentos de prazer e realização, e os relacionamentos são freqüentemente prejudicados.

Efeitos físicos.

Aumento da pressão arterial;
Maior risco de derrame;
Maior susceptibilidade a infecções;
Distúrbios gastrointestinais, como diarréia e constipação;
Desordens alimentares, ganho ou perda excessivos de peso;
Resistência à insulina que está associada ao diabetes tipo 2, e exacerbação do diabetes;
Dor de cabeça do tipo tensional;
Insônia;
Diminuição do desejo sexual e impotência temporária nos homens;
Exacerbação da tensão pré-menstrual;
Diminuição da concentração, inibição do aprendizado e redução da memória;
Exacerbação de lesões de pele, como por exemplo, à acne.
Como lidar com o estresse

Antes de tratarmos das estratégias de como diminuir o estresse, alguns considerações devem ser feitas:

Primeiro, nenhum método isolado é infalível, uma combinação de vários fatores é geralmente mais efetiva.

Segundo, o que funciona para uma pessoa, não necessariamente funcionará para todo mundo.

Terceiro, o estresse pode ser tanto negativo como positivo. O estresse apropriado e controlado melhora o interesse e motiva o indivíduo, e a falta de estresse pode levar ao tédio e depressão.

E finalmente, um médico ou psicólogo deve ser procurado quando forem identificadas condições físicas e psicológicas associadas ao estresse, como sintomas cardíacos, dor significativa, ansiedade, ou depressão.

Dieta saudável

Uma dieta saudável é essencial para qualquer programa de redução do estresse. A saúde em geral e a resistência ao estresse podem melhorar com uma dieta rica em cereais integrais, vegetais e frutas, e evitando o abuso álcool, cafeína e cigarro.

Exercícios

O exercício físico é uma ótima maneira de se distrair dos eventos estressantes. E o estresse lesa menos a saúde geral em pessoas fisicamente ativas. Procure uma atividade que proporcione prazer, algumas sugestões são: ginásticas aeróbicas, caminhadas, natação, yoga e tai chi. Mas comece devagar e vá aumentado a intensidade e a freqüência gradualmente.

Técnicas de relaxamento

Relaxe através de técnicas específicas, como exercícios de respiração profunda, prestando atenção na respiração e respirando profunda e lentamente; relaxamento muscular, em uma posição confortável concentre-se em cada parte do corpo e sinta os músculos se relaxando totalmente; meditação; e massagem.

Técnicas cognitivas e comportamentais

Os métodos cognitivos e comportamentais são as maneiras mais efetivas para a redução do estresse. Incluem a identificação das fontes do estresse, reestruturação de prioridades, mudança na resposta ao estresse, e identificar as experiências positivas que diminuem o estresse.

Considere todas as possíveis opções:

Escutar música;
Tirar férias;
Se a fonte do estresse for em casa, fique um tempo à toa, mesmo se for apenas uma ou duas horas por semana;
Substitua o tempo desnecessário com o trabalho por atividades interessantes e agradáveis;
Tenha tempo para o lazer;
Tenha um animal de estimação.
É importante encarar os eventos cotidianos de uma maneira diferente. Mantenha um senso de humor durante as situações difíceis, o riso não somente ajuda a aliviar a tensão e manter as perspectivas, mas também parece ter um efeito físico que reduz os níveis do hormônio do estresse.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Aprendendo a Viver.

Acredito que a vida é um aprendizado contínuo, e quem acha que não tem nada para aprender é porque já está morto em vida.
Estamos sempre mudando, o que era uma certeza ontem, hoje pode ter se tornado apenas uma vaga lembrança. Pessoas vem e vão, uns ficam um pouco mais, outros apenas um momento, mas sempre deixa alguma marca, algum aprendizado.
Há alguns dias não escrevo aqui no Blog um texto totalmente meu, pois costumo ser muito transparente no que escrevo, então não quero expor aqui alguém que não seja apenas Eu.
Já houve uma época que eu estava sempre escrevendo, mas acredito que nunca expus ninguém além de mim. Não quer dizer que eu esteja sem inspiração, tenho bastante, quero apenas preservar meus sentimentos. O resto é um livro aberto.
Recebi esta mensagem por Email e resolvi postar, espero que gostem;

Aprendi....que ninguém
é perfeito enquanto não te apaixonas.

Aprendi....que a vida é dura
mas eu sou mais que ela!!


Aprendi que...as oportunidades nunca se perdem
aquelas que desperdiças... alguém as aproveita

Aprendi que... quando te importas com rancores e amarguras a felicidade vai para outra parte.

Aprendi que... devemos sempre dar palavras boas... porque amanhã nunca se sabe
as que temos que ouvir.

Aprendi que...um sorriso é uma maneira econômica de melhorar teu aspecto.

Aprendi que... não posso escolher como me sinto... mas posso sempre fazer alguma coisa.

Aprendi que...quando o teu filho recém-nascido
segura o teu dedo na sua mão tente prende-lo para toda a vida

Aprendi que...todos, todos querem viver no topo da montanha... mas toda a felicidade está durante a subida.

Aprendi que... temos que aproveitar a viagem
e não apenas pensar na chegada.

Aprendi que...o melhor é dar conselhos só em duas circunstâncias... quando são pedidos e
quando deles depende a vida..

Aprendi que...quanto menos tempo se desperdiça...
mais coisas posso fazer.

Música para acompanhar a leitura.