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quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Os 5 Movimentos
Toda a terapêutica chinesa baseia-se nos mesmos princípios do Taoísmo e do I Ching, cujo conhecimento toma-se indispensável para que se compreendam as regras da acupuntura, da fitoterapia e de outras tantas técnicas, orientais ou não.
O Tao não pode ser definido, só podendo ser compreendido através de percepção direta, pois está além do alcance do racional. Tudo o que for escrito sobre ele não é o Tao verdadeiro, mas, mesmo assim, torna-se necessária a tentativa frustrada de explicá-lo. O termo apareceu primeiramente no Tao Te King (O Livro do Tao e Sua Virtude), de Lao Tsé:"... o Tao é Todo em tudo. Princípio e fim de toda a -existência, está em nós, assim como estamos nele... olhando, não é visto: é nomeado o Invisível; escutando, não é ouvido: é nomeado o Inaudível; tocando, não é sentido: é nomeado o Impalpável... pode-se dizer que é Forma sem forma; Figura sem figura. É o Indeterminado. Indo ao seu encontro, não se vê sua face; seguindo-o, não se vêem suas costas. O Tao é eterno, não tem nome...
Por ser "Todo em tudo", o Tao é indivisível e seu movimento é que nos ilude de que existem objetos separados e distintos uns dos outros. Compreendendo o movimento do Tao, os sábios distinguiram duas categorias básicas a que nomearam Yin e Yang, movimentos opostos, mas que não existem um sem o outro e mais ainda: um nasce do outro e vice-versa, em eterna mutação.
Originariamente, o termo Yin designava o lado escuro da montanha e Yang, o lado iluminado pelo sol. Conforme este se desloca, gradativamente, o lado escuro se ilumina, e o claro enegrece, ou seja, Yang se transforma em Yin e Yin em Yang, mostrando a relatividade dessas palavras.
Desse modo, nada é só Yin ou só Yang, a não ser quando comparados entre si. Por exemplo: o positivo é Yin e Yang. O negativo também é Yin e Yang; entretanto, quando comparados entre si, podemos dizer que o positivo é Yang, e o negativo é Yin, relativamente.
Observem o símbolo do Tao: cada lado vai crescendo e quando atinge o seu auge, dá nascimento ao seu oposto, o qual igualmente cresce e ao atingir o seu auge, também dá nascimento ao seu contrário. Na Natureza, tudo obedece a esse ciclo. Isso fica muito claro se observarmos o dia e a noite. A zero hora, inicia-se o clarear, com o sol atingindo o pico às 12 horas, quando começa a anoitecer, com a escuridão máxima às 24 horas, quando, então, recomeça a clarear, e assim infinitamente. Ou seja, dia e noite, que na visão ocidental são opostos, para o Taoísmo, além de não poderem existir um sem o outro, ainda um se transforma no outro.
Masculino não existe sem o feminino e um se transforma no outro e vice-versa, o bem não existe sem o mal, um se transforma no outro e vice-versa. A Física chegou à mesma conclusão. Energia e matéria, antes opostos irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são vistos como não existentes isoladamente e em constante transformação uma na outra. O mesmo se deu com a teoria que levou Niels Borh a ganhar o prêmio Nobel da Física. Seu conceito de complementaridade considera a representação tanto como partícula quanto como o nda (dois "opostos"), duas descrições complementares da mesma realidade, sendo cada uma delas parcialmente correta e ambas necessárias para se obter uma descrição integral da realidade atômica. Tanto ele sabia da verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um brasão de armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a inscrição: "Os Opostos São Complementares."
Em suma, tudo pode ser resumido aos movimentos do Tao: Yin e Yang. Entretanto, essa simplificação quase que absoluta da realidade precisou ser mais elaborada para facilitar o trato com a multiplicidade aparente das coisas, surgindo, assim, variados "tipos" de Yin-Yang.
Um, cujo movimento é ascendente, ganhou o nome de Fogo (as chamas sempre sobem); outro, descendente, ao qual chamou-se Água (os líquidos dirigem-se normalmente para baixo); ainda outro, centrífugo (de expansão, do centro para a periferia), denominou-se Madeira (as plantas crescem e se expandem). Já um movimento centrípeto (de contração, da periferia para o centro), é Metal ou Rocha (ambos são densos, contraídos). Por último, um equilíbrio de direções, a Terra (sólida, estável, equilibrada).
São os chamados Cinco Movimentos, em geral traduzidos erroneamente como "cinco elementos". Se conhecessem o Tao, saberiam que ele é indivisível, não podendo, pois, ter "elementos" (partes isoladas). Classificando-se todas as coisas nesses cinco símbolos, podemos inter-relacioná-las de um modo bastante dinâmico e preciso. Por exemplo, tudo o que é ascendente ou lembre fogo, classifica-se como tal: meridianos do Coração, Intestino Delgado, Circulação e Sexo, Triplo Aquecedor (com seus respectivos horários de pico energético), excitação (muito fogo), apatia (pouco fogo), o vermelho (cor de fogo), o sabor amargo, o cheiro de queimado, calor, verão, a direção Sul, a nota musical Lá, o tato, etc.
A mesma coisa se dá com os outros Movimentos. Várias conexões ligam-nos entre si, das quais se destacam a Lei da Geração, ou Mãe e Filho: da Água nasce a Madeira, ou seja, a primeira é mãe da segunda; a Madeira alimenta o Fogo, que gera a Terra (cinzas), de onde nasce o Metal ou Rocha, da qual se extrai a Água (o metal pode se liquefazer ou da rocha brotar uma fonte de água) e a Lei da Dominância ou Dominante e Dominado: a Água domina o Fogo, pois o apaga, este derrete o Metal, que corta a Madeira (ou, ainda: na Rocha não nascem as plantas), esta consome a Terra, a qual, por sua vez, absorve a Água.
Graças a essas relações, muitas hipóteses terapêuticas podem ser traçadas. Exemplos: conforme a hora em que os sintomas se manifestam com mais intensidade, já se sabe qual Movimento pode estar desequilibrado. Se o mal-estar se der entre 5 e 7 horas, horário do meridiano do Pulmão, deve haver um desequilíbrio energético Metal.
A atração ou repulsão demasiada por um sabor, cor, nota musical, estação do ano, etc., já designa uma desarmonia no respectivo Movimento. A recusa ou, ao contrário, o desejo de doce, pode significar problema de Terra. Adorar o azul, ou o preto, distúrbio Água, e assim por diante. Como no Taoísmo, o físico, o psíquico e o Cosmos formam uma unidade, isto nos leva à suposição de quais seriam as emoções por trás de cada sintoma. Se alguém tem desequilíbrios Água, tais como queda de cabelo, dor ciática, ossatura, etc., é porque suas questões íntimas relacionadas com o medo, ou com a força, ou com a libido, não estão totalmente resolvidas. Aliás, quanto mais inconscientes tentamos manter uma emoção, mais ela somatiza.
A Lei da Geração, por sua vez, nos mostra como a Mãe pode passar um desequilíbrio para o Filho, ou vice-versa. Um problema de Pulmão pode prejudicar o seu Filho, o Rim. Pela Lei da Dominância, o Dominante pode agredir o Dominado. O Pulmão pode agredir o Fígado: o Metal domina a Madeira. Quanto às emoções: do medo ou da força (Água), nasce a raiva ou a extroversão (Madeira), que dão origem à excitação ou apatia (Fogo), que levam à reflexão, ou às dúvidas, ou à insatisfação (Terra), gerando tristeza, introversão ou alegria serena (Metal), as quais fecham o circuito da Lei da Geração, sendo mães das emoções Água. Pela Lei da Dominância, o medo ou a força (Água) podem apagar a excitação e a apatia (Fogo), as quais derretem a tristeza e a alegria serena (Metal) que cortam a extroversão e a raiva (Madeira), que consomem as dúvidas, a insatisfação e a reflexão (Terra), que absorvem as emoções Água, fechando, assim, o pentagrama.
A observação do sentido e da direção dos Movimentos nos conduz à terapêutica. Exemplos: alguém com tensões musculares (insuficiência de movimento de expansão, Madeira) pode ser tratado por estímulos Terra, cuja estabilidade e neutralidade acalmariam o seu Dominante (Madeira). Assim sendo, usaríamos ou o sabor doce (ervas ou alimentos), ou a cor amarela (cromoterapia), ou o perfume adocicado (aromaterapia), ou a nota Mi (musicoterapia), ou os pontos de acupuntura Terra, etc. Não usaríamos, porém, estímulos Metal, pois o seu sentido é de contração, o que pioraria os sintomas. Para casos de raiva (Madeira, movimento expansivo), ou outro, de tristeza (Metal, movimento de interiorização), poderiam ser trabalhados alguns tipos de estímulos Fogo (ele consumiria a sua Mãe, a Madeira, e derreteria o seu Dominado, o Metal, equilibrando a situação, levando-os para cima).
Obviamente, a prática é muito mais complexa do que o pouco que foi passado neste texto, mas a observação atenta do mapa dos Cinco Movimentos poderá fornecer ao leitor explicações para várias situações físicas e psíquicas, comprovando a eficácia e a beleza desta que foi a primeira abordagem psicossomática de que se tem notícia.
Henrique Vieira Filho - Terapeuta Holístico - CRT 21001, é autor de diversos livros da profissão, ministra aulas naCEATH - Comunidade de Estudos Avançados em Terapia Holística.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Quando a Paixao se Transforma em Violencia #PazNasTorcidas
‘’No dia 25 de Outubro de 2009, entre noticias que precedem as partidas de futebol, fomos surpreendidos por mais um fato que estarreceu a sociedade paranaense: o atropelamento do estudante de direito da Faculdade de Curitiba - João Henrique Mendes Xavier Viana, 21 anos, na saída de um estádio na Cidade de Curitiba. .... Foi uma tragédia decorrente de briga entre torcidas." (Andréa Destefani)
Quando a Andrea me pediu para que escrevesse um texto sobre paz nas torcidas fiquei tentando encontrar algo que se encaixasse ao tema, apesar de ser torcedor do São Paulo Futebol Clube, não sou membro de nenhuma torcida organizada e nem sou muito assíduo a estádios. Quando vou a algum jogo procuro ficar nas arquibancadas onde geralmente ficam as famílias, numeradas ou camarotes. Não estou dizendo que todas as organizadas são formadas por pessoas violentas, mas muitas pessoas mal intencionadas as usam para cometer delitos. Não estou falando por falar, pois tenho conhecidos em algumas organizadas, tanto do São Paulo, como de outros clubes. Tenho um amigo de uma uniformizada do Corinthians que se envolveu numa briga com torcedores do São Paulo e acabou tomando um tiro, por sorte não morreu. Um conhecido membro de uma organizada do Tricolor foi pego sozinho por uniformizados de outro clube e apanhou muito, não e nenhum santo, mas foi um ato de covardia o que fizeram com ele. Esses relatos mostram que maus elementos estão infiltrados em todas as torcidas. Quem já teve a horrível experiência de pegar um ônibus ou metro cheio de torcedores sabe do que estou falando, os caras vão batendo nos vidros teto e laterais do meio de transporte e entoando musicas que incitam a violência, não respeitam ninguém, idosos, crianças... Enfim, não respeitam. O ser humano tem um comportamento estranho, às vezes quando o sujeito esta só, e um pacato cidadão, mas se estiver com uma galera pode se transformar num monstro, e o chamado "espirito de manada", um ótimo exemplo foi o que aconteceu numa faculdade paulistana ha pouco tempo atrás, a protagonista que todos conhecem, ficou famoso, mas o espetáculo foi ridículo. Acredito que a violência nos estádios esta totalmente ligada à violência normal do dia-a-dia, ela se torna maior por estar reunindo num mesmo ambiente varias pequenas formas de violência: ali esta o cara que e agressivo com a namorada, com a esposa, com os filhos, o cara que não respeita ninguém no transito e ate bandidos formados; uma mistura que só pode dar mal. Alguns jogadores com todo o acompanhamento e preparo que recebem também incita a violência nas torcidas, seja com declarações ou atitudes. Já vi muitos indivíduos violentos indo pra igreja, a diferença e que lá ele vai encontrar um ambiente de paz, onde se prega o amor ao próximo, mas se este mesmo cara for para um lugar onde se prega a arrogância, a disputa entre adversários o resultado pode ser catastrófico. A Paz nas Torcidas ou em qualquer ambiente começa dentro de cada um de nos, somos todos responsáveis pela paz, ela tem que começar dentro da gente, depois passa para nossas famílias, nossos bairros e por ai em diante. A minha querida amiga @AndreaDestefani sugeriu a campanha Paz Nas Torcidas, e eu vou além da ótima sugestão e sugiro: Paz em cada Coração.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Águas Paulistanas (Blog Action Day 2010)
A cidade de São Paulo cresceu assustadoramente nas ultimas décadas e em muitas áreas foi omissa, especialmente quando se trata dos seus rios. Um de seus principais rios, o Tietê foi um dos que mais sofreram com isso, como podemos ver na imagem acima, este que já foi um rio totalmente navegável e onde os clubes Espéria e Regatas do Tietê faziam suas competições e treinos. Hoje o Rio é famoso em pelo seu mau cheiro e pelas suas águas mortas.
Nesta foto de 1906 vemos o Rio Tamandatuatei outro que sofreu muito com a ação humana ao longo do crescimento da metrópole paulistana. Em 1967 esse rio recebeu a estrada de ferro Santos-Jundiaí em torno da qual se fixaram muitas indústrias dando início ao processo de poluição química de suas águas.
Como este post tenta mostrar um pouco das águas que escorrem ou escorreram pela grande São Paulo fica aqui alguns de seus rios, tendo em vista que várias áreas alagadas foram drenadas para construção de ruas, avenidas e moradias, sem contar os inúmeros igarapés que desapareceram:
Falar sobre a poluição dos nossos rios é assunto corriqueiro, e jogar a culpa nas indústrias e nos governos, é no mínimo se abster de culpa, quando jogamos pontas de cigarros nas ruas, óleo na pia, ou qualquer resíduo tóxico nas ruas, isso vai parar nos rios, agravando ainda mais a situação das nossas águas. Sem falar na quantidade de lixo sólido que é jogado sem nenhum controle por ai e vai parar dentro dos nossos rios.
Neste dia de Blog Action Day cujo tema deste ano é Água, procurei com este texto informar um pouco sobre a situação da nossa bacia hidrográfica, sei que é um texto simplório, tendo em vista a importância da nossa cidade e da água em nossos dias. Espero que este texto faça você refletir um pouco sobre a sua contribuição para melhoria ou piora na condição dos nossos rios. Desculpe a pretensão, mas acredito que o fato de estar participando deste evento já é uma gota d'água neste imenso oceano que inevitavelmente teremos que atravessar.
Luciano Nunes
Nesta foto de 1906 vemos o Rio Tamandatuatei outro que sofreu muito com a ação humana ao longo do crescimento da metrópole paulistana. Em 1967 esse rio recebeu a estrada de ferro Santos-Jundiaí em torno da qual se fixaram muitas indústrias dando início ao processo de poluição química de suas águas.
Como este post tenta mostrar um pouco das águas que escorrem ou escorreram pela grande São Paulo fica aqui alguns de seus rios, tendo em vista que várias áreas alagadas foram drenadas para construção de ruas, avenidas e moradias, sem contar os inúmeros igarapés que desapareceram:
Tietê Tem 1.136 km de extensão, 125 km dentro da Grande São Paulo.
Contrariando o curso da maioria dos rios, nasce próximo ao oceano, a 22 km da Serra do Mar, e corre em direção ao interior do Estado até encontrar o Rio Paraná, da divisa com o Mato Grosso do Sul.
Passa por 39 cidades; destas, 34 contribuem para a sua poluição.
Todos os dias, mais de um bilhão de litros de esgoto sem tratamento são despejados em seu leito.
Pinheiros Tem 26 km de extensão.
Nasce na represa Billings e deságua no rio Tietê, no ponto conhecido como Cebolão.
Apenas 20% do que corre no leito é água; o resto é esgoto.
30% da sujeira que vai parar no rio vem do lixo que as pessoas jogam nas ruas.
Tamanduateí Nasce em Mauá, passa pelas cidades de Santo André e São Caetano do Sul, atravessa o centro de São Paulo e deságua no Bom Retiro, em frente ao Palácio das Convenções do Anhembi.
Tem ao todo 35 km de extensão.
Apenas a cidade de São Caetano trata integralmente o esgoto que despeja no leito.
Mauá é a que apresenta o menor índice: apenas 4% de esgoto tratado.
Possui 43 afluentes que deram origem a bairros como Ipiranga, Mooca e Pedra Branca.
Atualmente a maioria desses córregos encontra-se total ou parcialmente canalizada e transformada em coletores de esgoto.
Anhangabaú Nasce entre a Vila Mariana e o Paraíso, passa sob o Boulevard Anahangabaú, no metrô São Bento, e deságua próximo ao Mercado Municipal, no centro.
Em seu curso original, passava sob a rua 25 de Março, mas foi retificado.
Possui quatro afluentes, que passam por locais como as avenidas Paulista, 9 de Julho e 23 de Maio, em bairros como a Liberdade e a Bela Vista.
Todos esses córregos foram canalizados e transformados em galerias. (fonte UOL Notícias)
Neste dia de Blog Action Day cujo tema deste ano é Água, procurei com este texto informar um pouco sobre a situação da nossa bacia hidrográfica, sei que é um texto simplório, tendo em vista a importância da nossa cidade e da água em nossos dias. Espero que este texto faça você refletir um pouco sobre a sua contribuição para melhoria ou piora na condição dos nossos rios. Desculpe a pretensão, mas acredito que o fato de estar participando deste evento já é uma gota d'água neste imenso oceano que inevitavelmente teremos que atravessar.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
AMOR, AMIZADE E DISTÂNCIA (por @JaneDiLello)
Tentarei expor aqui o que sinto sobre o amor, a amizade e a distância.
Amor, ah, o amor! O amor é o sentimento mais profundo e eterno, que nós, seres humanos, poderemos sentir e expressar por outro ser humano, pela natureza, pelos animais.
Amor... como podemos dizer que amamos ou que realmente sentimos o amor em nós? Qual a fórmula para dizer que amamos? O amor não tem fórmula, nem maneiras, nem modos, pois se constrói com a experiência, com a evolução humana, com o passar dos anos, com nosso crescimento como pessoa, como gente... quanto mais vivemos, mais aprendemos sobre o amor... e mais amamos.
Assim, o amor se constrói, assim podemos definir o amor e, por sobre esse amor, construir lindas, perenes amizades.
Ah, a amizade! Falar da amizade... Esse também é um sentimento que vamos adquirindo ao longo de nosso percurso como gente, com nosso crescimento, com nosso caráter.
A amizade é um sentimento que, quando construído, podemos desfrutar o amor junto, que vem a ser o melhor da vida. Amigos sinceros, amigos irmãos, amigos leais, companheiros, amigos no amor.
Amigos... Amor... construídos ao longo dos anos, de uma vida, ao se deparar com o afastamento de alguém que, porventura tende a ficar longe de nós, daí nasce a distância.
A distância... costumo dizer que quem inventou a distância não imaginava o quanto ela iria doer quando temos amores e amigos distantes de nós. Essa distância não tem braços, mas como sabe apertar, como machuca! E machuca e aperta quando temos amores e amigos virtuais.
Amigos que enlaçamos apesar da distância. Amigos virtuais tão reais, tão amigos, que podemos dizer com acerto que, juntos, dão origem ao sentimento verdadeiro do amor.
Amor... Amigos... Distância...
Esses sentimentos que explodem em meu coração.
Por você, meu amigo real, virtual, a quem sinto tanto amor...
Jane Di Lello
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